6 de maio de 2024
Coronavírus

Enquanto estado quase zera leitos de UTI, vê movimento “RN não pode parar”

RN

Alguns números falam muito sobre a situação atual do Rio Grande do Norte em meio a pandemia de Coronavirus.

O isolamento social caiu por aqui e agora é de 40,7%, só perdendo no Nordeste apenas para Sergipe, que tem 40,7%.

A ocupação de leitos hospitalares cresceu e está superior a 55%, mas o pior se constata com os leitos de UTI; 80 % de ocupação em Natal e 90% em Mossoró.

Será que é preciso dizer que a internação em UTI nesse tipo de tratamento é demorada e indefinida em termos de prazo?

Será que é preciso dizer que sem UTI as mortes serão mais rápidas e em maior volume?

Enquanto isso, um grupo de potiguares usa suas redes sociais para pedir um #RNLIVRE porque o Rio Grande do Norte não pode parar.

Abstraindo a questão das mortes –  que para muitos parece ser secundário – qual será o benefício imediato deste “RN Livre”?

As pessoas vão voltar a consumir como um passe de mágica? O dinheiro vai voltar a circular como se nada estivesse acontecendo? Mais, a tranquilidade será restabelecida com uma canetada, apesar do medo da morte e da dor, seu e de entes queridos?

Milão, na Itália, tentou lançar essa moda, mas não recomendou pra ninguém. São Paulo, a maior locomotiva do Brasil, entendeu o recado com rapidez. Por que será que insistimos na pressão às autoridades ?

2 thoughts on “Enquanto estado quase zera leitos de UTI, vê movimento “RN não pode parar”

  • Guilherme

    sou aposentado, não tenho direito a ajuda federal, preciso com urgência de R$ 600,00, se a Sra. me ajudar com esse valor prometo que atenderei seu pedido de ficar em casa.

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  • observanatal

    Que o RN é lotado de oportunistas e supostos imbecis, sempre soubemos. Com esse movimento descobrimos que não são supostos, são verdadeiros imbecis!
    Se ao invés de ficarem chorando, dizendo que iam quebrar com 15 dias “parados”, tivesse orientado e obedecido o distanciamento social também dos funcionários, hoje não correria nem risco, de longe, de um lockdown. Se não teve compaixão pelos que já morreram até agora, será que terão alguma compaixão quando não tiver mais como socorrer as pessoas?
    Seria interessante ter os nomes desses grandes pensadores do bem comum.

    Resposta

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