Escola particular de Miami proíbe professores vacinados
Fonte: Slate (27/04/2021)
Uma escola particular de Miami notificou os professores de que, se eles foram vacinados contra o COVID-19, não podem trabalhar na escola.
Os pais receberam uma carta da Centner Academy explicando que eles “recomendaram que todos os professores e funcionários esperassem tomar a injeção até que houvesse mais pesquisas disponíveis sobre se esta droga experimental está afetando indivíduos não vacinados. É nossa política, na medida do possível, não empregar ninguém que tenha tomado a injeção experimental de COVID-19 até que mais informações sejam conhecidas. ”
Eles disseram que basearam sua decisão em comentários que “médicos da linha de frente” fizeram sobre relatos de certas condições de saúde que pessoas que haviam convivido com indivíduos vacinados relataram.
A carta reconhece que nem todos podem concordar com a decisão de proibir professores vacinados, mas acrescentou: “É nossa política, na medida do possível, não empregar ninguém que tenha tomado a injeção experimental de COVID-19 até que mais informações sejam conhecidas. Nossas respostas e ações consistentemente resultaram de uma abundância de cautela e tomada de decisão cuidadosa quanto aos riscos para nossos filhos”.
TL comenta:
Os Estados Unidos não enfrentam mais escassez de vacinas. Todo americano com mais de 16 anos já pode se vacinar. É grátis. Com hora marcada. Sem filas de espera.
Mesmo assim, o país enfrenta um novo desafio: a queda na procura, principalmente entre os jovens.
Se o exemplo desta escola da Flórida, contaminar os professores das escolas públicas potiguares, nem a vacina da Pfizer vai resolver a falta de vontade de voltar às aulas.
É impressão minha ou tem um certo deboche com relação a classe dos professores? Até quando seguiremos devalorizando esses profissionais? Se existe receio de voltar às atividades presenciais (pq as remotas estão no ar 24 horas por dia, 7 dias da semana) é devido o a vulnerabilidade desses profissionais diante do vírus. Criança pode estar livre da doença (alguns acham) mas são vetores de contaminação. Não se trabalha em sala de aula com distanciamento, afinal tem que chegar perto para ensinar uma letra, corrigir, etc. Existe ainda o fator da carência. Em muitas escolas, principalmente as públicas, as crianças são carentes de carinho e muitas encontram nos braços dos professores. Portanto se educação fosse prioridade, já teriam vacinado os professores e equipes de apoio. Enquanto não, respeitem o instinto de sobrevivência deles.
Deve ser só impressão muito pessoal.
É que percebo uma certa falta de vontade dos professores da rede pública, nesta volta às aulas.
Já na rede privada, ironias à parte…