11 de maio de 2024
Imprensa Nacional

Ex-mulher de Bolsonaro é chantageada e ameaçada de morte diz revista

Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), diz estar sofrendo chantagem do antigo funcionário da família, Marcelo Nogueira, após a revista Veja divulgar áudios e mensagens que mostram ameaças de morte contra ela e o filho Jair Renan.

Nogueira trabalhou 14 anos para a família Bolsonaro, como empregado doméstico e assessor de gabinete.

Na entrevista.  Ana Cristina diz que as pessoas querem a prejudicar para atingir Bolsonaro.

“O verdadeiro alvo é o presidente, como está acontecendo agora”

É a principal matéria da Veja, que chega às bancas nesta sex-feira, 06. 

Um assessor do senador  Flávio Bolsonaro estaria chantageando Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro.

Ele viveu nesta casa. Quem me garante que não pegou uma chave para poder entrar?

Quem me garante que, se ele tentar me matar e o Renan entrar no meio, ele não mate o Renan também?

Se não for pago, ele promete revelar provas de rachadinha, segundo a revista.

Escondido em algum lugar da periferia do Rio de Janeiro, Marcelo Nogueira dos Santos afirma ter gravações de áudio e vídeo que comprovariam a prática do notório esquema da rachadinha, o escândalo que ronda a família do Presidente da República há quatro anos. As imagens mostrariam Ana Cristina contabilizando o dinheiro arrecadado com o recolhimento de parte dos salários dos funcionários do gabinete do filho Zero Um e os áudios reuniriam conversas esclarecedoras sobre a real participação de alguns dos principais personagens envolvidos na trama (…).

Marcelo está exigindo dinheiro para não revelar o que seria a prova do envolvimento dela no escândalo da rachadinha (…).

Numa mensagem, ele pede 200 000 reais para não contar o que sabe às autoridades. Em outra, deixa claro que, se não for atendido, está disposto a chegar às últimas consequências, o que significaria tornar público tudo que viu, ouviu e participou nos vinte anos em que serviu ao clã. Em uma terceira, fala explicitamente que, se as negociações não evoluírem, a desavença vai terminar em morte.”

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