FELIZ NOVA AMSTERDÃ
A Universidade de Brighton, na Grã-Bretanha, recomendou à comunidade acadêmica parar de usar o termo “Natal”.
Sugere que a data seja referida como ‘período de recesso de inverno’
Tudo pela linguagem inclusiva.
Na justificativa, o argumento que a palavra é muito cristã para ser usada por muitos que professam – ou simplesmente declaram não ter – outras religiões.
A “orientação linguística inclusiva”, poderá ser aceita em outros países, mas dificilmente receberá o apoio do comércio e das agências de publicidade.
A linguagem e o significado estão fortemente condicionados pelas normas dominantes da cultura em que existem.
Atitudes, concepções errôneas e estereótipos podem ser ofensivos mesmo quando não é a intenção.
Um porta-voz da faculdade disse ao Daily Mail, em um comunicado:
“Esta orientação foi produzida com nossa equipe e alunos e faz parte do compromisso compartilhado de tornar Brighton um lugar onde todos se sintam respeitados e valorizados.
A orientação é exatamente esta – orientação.
As palavras não são “proibidas” em Brighton, nem o Natal – como fica claro nas decorações e árvores de Natal em nossos prédios e em nossos campi.”
A postura de Brighton ocorre depois que o censo oficial britânico foi divulgado, revelando que menos de 50% das pessoas na Inglaterra e no País de Gales se descrevem como “cristãos”.
Para quem não só comemora o Natal, nas vive numa cidade batizada por ter sido fundada na época mais festejada do mundo, uma preocupação adicional.
Procurar um nome social.
Que tal voltarmos aos tempos da Nova Amsterdã?
(Texto publicado em 19/12/2022)