FELIZ NOVA AMSTERDÃ
A Universidade de Brighton, na Grã-Bretanha, está recomendando à comunidade acadêmica parar de usar o termo “Natal”.
Sugere que a data seja referida como ‘período de recesso de inverno’
Tudo pela linguagem inclusiva.
Na justificativa, o argumento que a palavra é muito cristã para ser usada por muitos que professam – ou simplesmente declaram não ter – outras religiões.
A “orientação linguística inclusiva”, poderá ser aceita em outros países, mas dificilmente receberá o apoio do comércio e das agências de publicidade.
A linguagem e o significado estão fortemente condicionados pelas normas dominantes da cultura em que existem.
Atitudes, concepções errôneas e estereótipos podem ser ofensivos mesmo quando não é a intenção.
Um porta-voz da faculdade disse ao Daily Mail, em um comunicado:
“-Esta orientação foi produzida com nossa equipe e alunos e faz parte do compromisso compartilhado de tornar Brighton um lugar onde todos se sintam respeitados e valorizados.
A orientação é exatamente esta – orientação.
As palavras não são “proibidas” em Brighton, nem o Natal – como fica claro nas decorações e árvores de Natal em nossos prédios e em nossos campi.”
A postura de Brighton ocorre depois que o censo oficial britânico de 2021 foi divulgado há duas semanas, revelando que menos de 50% das pessoas na Inglaterra e no País de Gales se descrevem como “cristãos”, que agora está em 46,2%.
Para quem não só comemora o Natal, nas vive numa cidade batizada por ter sido fundada na época mais festejada do mundo, uma preocupação adicional.
Procurar um nome social.
Que tal voltarmos aos tempos da Nova Amsterdã?