2 de maio de 2024
Cultura

Fim de um ciclo? Enquanto livrarias tradicionais fecham as portas, outras ampliam

Ontem a notícia que a Livraria Saraiva fechou suas portas no Midway Mall, fechando um ciclo de 12 anos, onde o espaço era ponto de encontro também para cafés no segundo piso, literatura infantil e espera para quem ia ao cinema do shopping.

Era a última loja do grupo ainda aberta no Nordeste.

Em recuperação judicial desde 2018, a Saraiva está atuando no vermelho e acumulou prejuízo de R$ 15 milhões somente nos três primeiros meses de 2023.

Ontem também foi a vez da A Livraria Cultura fecharas portas no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

Com a falência decretada em 9 de fevereiro, ela ganhou uma sobrevida quando, dias depois, conseguiu uma liminar para seguir com seu plano de recuperação judicial. Mas era só uma questão de tempo. Em maio, o recurso da Cultura foi negado e a falência foi mantida. Agora, ela cumpre a ordem de despejo.

LIVRARIAS QUE RESISTEM E AMPLIAM 

Hoje a rede mineira Leitura é a maior do País em número de lojas.

Ela começou 2023 com nada menos do que 99 unidades, e tem previsão de abrir pelo menos mais seis. Até o fim do ano, devem ser 25 lojas no estado de São Paulo e a expectativa é que Marcus Telles, o proprietário, assuma o espaço que vai ficar vago com o despejo da Cultura do Conjunto Nacional.

A Leitura se espalha pelo País, assim como a rede Livrarias Curitiba – forte no Sul e que tem investido no interior de São Paulo.

Rui Campos, dono da Livraria da Travessa, que chegou timidamente em São Paulo, em 2017, tem investido na expansão do negócio aqui. Ela acaba de abrir uma unidade no Shopping Iguatemi Alphaville e inaugura, em agosto, outra no Shopping Villa-Lobos, exatamente onde ficava a Cultura – mas num espaço menor, de 600 m2 (a da Cultura tinha 3 mil m2).

Fonte: Tribuna do Norte e Estadão 

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