5 de maio de 2024
Coronavírus

HOTEL DE CAMPANHA

5CA60F04-F337-4682-8763-4C6D02519C7BEnquanto o hospital não fica pronto, e pelo visto e escutado, vai demorar mais um pouco, por que não transformá-lo em hotel?

De campanha. (Sem ato falho).

Nos países onde a destruição pela Covid-19 chegou primeiro,  as primeiras vítimas foram idosos.

Hoje, já se conclui ter sido um grande erro ter deixado que eles adoecessem nos lares geriátricos e só depois do agravamento, levá-los aos hospitais. Sem mais tempo de mudar o desfecho.

A experiência recomenda atenção super especial aos abrigos de velhos.

Nos Estados Unidos, por onde a pandemia avança, um padrão se repete: alguém fica doente em um lar de idosos e logo vários residentes e funcionários têm o coronavírus.

O jornal The New York Times identificou mais de 5.200 casas de repouso e outras instalações de cuidados de longo prazo nos Estados Unidos com casos de coronavírus.

Mais de 63.000 residentes e funcionários dessas instalações contraíram o vírus e mais de 10.500 morreram.

Isso significa que quase um quarto das mortes na pandemia foram vinculadas a instituições de longa permanência.

As pessoas mais velhas e as que têm problemas de saúde subjacentes são mais vulneráveis ao Covid-19, todos sabem.

Não basta ficar contando os óbitos.

As conseqüências de um surto em uma casa de repouso são especialmente devastadoras.

Em Natal, antes que o colapso do sistema de saúde ocorra, os idosos que habitam instituições coletivas, se levados para o futuro quase hospital terão mais chances de sobreviver  e de não chegar em situação crítica aos hospitais de verdade.

Cuidados por pessoas com equipamentos de proteção e afastados uns dos outros.

Um em cada apartamento.

Para os que priorizam o marketing, dá pra fazer também.

É só pintar mais um letreiro:

Estamos funcionando em soft open.

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