Israel X Irã: Declarações que distanciasse o Brasil da Guerra seria o mais recomendável
Os assessores internacionais e políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm defendido que o brasileiro adote uma distância segura do conflito entre Israel e Irã.
A avaliação é de que, no ano passado, ao tentar atuar como mediador nas guerras entre Ucrânia e Rússia e Israel e Hamas, o presidente, mesmo com boa intenção, acabou criando um desgate.
O desgate foi explorado na política interna do Brasil e foi um dos fatores que cristalizou a rejeição do eleitorado evangélico ao presidente petista.
Por isso, a defesa é de que as manifestações fiquem a cargo da diplomacia brasileira e que, caso seja questionado, Lula faça falas genéricas, como em defesa de um entendimento que evite uma guerra.
No Palácio do Planalto, a avaliação é de que já passou da hora de o presidente priorizar a pauta doméstica.
E que posicionamentos internacionais podem ofuscar o que o governo petista considera conquistas da atual gestão.
Com as primeiras declarações sem repudiar de forma veemente os ataques do Irã no final de semana, já ciaram ruídos e críticas desnecessários.
Fonte: CNN