3 de maio de 2024
Personagem da notícia

Justiça: as jóias que nunca vendi e que ninguém sonegou…

Peço licença aos leitores deste TL para relatar um fato com desfecho e justiça depois de seis anos de silêncio de minha parte. 

Ontem,  “por coincidência”, numa aula de teologia a frase em alusão ao poder do silêncio: “o melhor dos argumentos em grande parte das ocasiões”.

Agora, vejo que é hora de falar, de contar a verdade, que não podia expor sem provar. 

O ano era 2017, todos os dias éramos invadidos com a noticias de buscas e apreensões em todo lugar a todo momento,  a depender de quem o figurão da vez , alvo de processos por envolvimentos em corrupção, a ser provada ou não. 

Denuncismo em todas as esferas. 

Separar joio do trigo já não era dever da mídia profissional, nem dos operadores da lei. 

Se os fins justificam os meios, publique-se as versões. Sem saber quais e ou de quem as intenções. 

Era o clima do país pré-polarização Lula X Bolsonaro. Política e seu entorno criminalizados. O Lavajatismo depois desmascarado. 

E quem não era política – como eu – sua pena por estar afetivamente  junto. Nas alegrias e tristezas!

AOS FATOS

Fui convidada por  vendedoras da Carla Amorim, joalharia conceituada de Brasília, para fazer uma amostra de suas peças em Natal. Oportunidade antes do dias das mães a um novo público. 

 E minha missão, que nada entendo da arte de vender? Convidar junto com uma amiga – e cliente da marca – outras amigas para ver a beleza dessa marca vencedora e aplaudida em todo o mundo. 

No segundo dia da amostra, que acontecia numa loja de decoração da capital potiguar, a surpresa com a equipe de Fisco Estadual para apreender a mercadoria, que supostamente estaria sem nota. Interromper o evento por causar um dano à economia do estado. 

Disseram que tinham recebido uma denúncia anônima e estavam ali para resolver. 

A equipe da empresa, que tinha vindo de Brasília,  atendeu prontamente com toda documentação e todos registros necessários.

O espetáculo, porém,  foi feito com divulgação instantânea em blogs do estado e portais Brasil afora.

Em todas as manchetes minha foto, meu nome acompanhado de uma legenda mentirosa, tentando atingir minha honra, minha integridade moral. 

Fiquei em choque. Não conseguia entender o porquê. Já tinha ido a tantos outros eventos naquele formato e nunca nada parecido acontecera.

Preferi o silêncio. A resiliência. O período de provações estava só começando…

Tinha a consciência tranquila,  mas a tristeza pelo constrangimento e prejuízo a uma empresa ilibada e séria ficou adormecido. 

Hoje, enfim, a notícia da JUSTIÇA.

O julgamento e a vitória da Carla Amorim, que jamais deveria ter passado por tal constrangimento. Decisão unânime, isentando e anulando o auto de infração feito à época. 

Gratidão a todos que fizeram parte deste triste capítulo de perseguição, inconsequência e difamação nas redes sociais, resistindo munidos “apenas” da verdade 

Seguirei admirando o belo, o bom,  o justo. Sem perder a fé na justiça de Deus, nem na dos homens. 

One thought on “Justiça: as jóias que nunca vendi e que ninguém sonegou…

  • Lidiane

    Seis anos de espera para vermos que tudo não passou de perseguição política, estratagema para destruir pessoas e reputações, tirar de jogo que consideravam inimigos. Todos comentaram, todos acusaram, mas neste momento não vejo ninguém dizendo que agiu de forma errada, cruel e vil.

    Você é força e resiliência, com toda fé e coragem que conheço.

    Resposta

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