28 de abril de 2024
Imprensa Nacional

Laudo médico divulgado de Roberto Jefferson mostra confusão mental e debilidade física

Preso preventivamente desde o ano passado, o ex-deputado Roberto Jefferson(PTB) está internado há mais de um mês num hospital privado do Rio de Janeiro, doente, com graves problemas físicos e mentais, segundo um relatório médico a que VEJA teve acesso.

Um dos políticos mais controversos da história recente, o ex-deputado está com 70 anos de idade. No início do mês passado, ele foi encaminhado a um hospital com um quadro de apatia, insônia, distúrbio depressivo, inapetência e súbita perda de peso. Dias antes da transferência, havia levado um tombo na cela, batido a cabeça e sofrido um traumatismo craniano.

Os médicos da penitenciária reportaram que, depois da queda, ele passou a apresentar sintomas de confusão mental, desmaios, ouvia vozes e pronunciava frases desconexas. No relatório, elaborado no  último dia 29, informaram que Jefferson chegou ao hospital com insuficiência renal, desidratação e com um quadro grave de desnutrição — havia perdido 20% do peso corporal.

Os exames  neurológicos e psiquiátricos detectaram lentidão nas atividades mentais, perda de memória, ocorrência de convulsões e dificuldades para se locomover e realizar atividades como ir ao banheiro.

O ex-deputado teve a prisão preventiva decretada duas vezes em menos de dois anos. Ele é investigado por tentativa de homicídio, divulgação de fake news, crimes contra a honra, racismo e homofobia.

Depois disso, sua saúde, que já era frágil, se agravou — ele já teve câncer no pâncreas, na tireoide e no cólon. Por razões humanitárias, em janeiro do ano passado o STF autorizou Jefferson a ficar em prisão domiciliar.

Os advogados pretendem invocar as condições de saúde do ex-deputado para tentar mais uma vez transformar a prisão preventiva em domiciliar, já que ele necessita de cuidados especiais.

Segundo os médicos, não levanta mais da cama, chora a todo instante e tem alucinações. Além disso, vão argumentar que, ao disparar os tiros de fuzil contra os policiais federais, Jefferson não tinha  a intenção de atingi-los. Se quisesse, afirmam, teria condições e treinamento suficiente para acertar os alvos.

Fonte: Veja 

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