10 de maio de 2024
NotaOpinião

Maior parceiro do ciclo do algodão foi embora

O Rio Grande do Norte acaba de perder o seu maior parceiro durante todo o “ciclo do algodão”, o grupo – de origem inglesa – Coats Corrente que chegou no início do século passado para beneficiar algodão, depois derivou para a indústria de fiação e tecelagem e chegou à área de confecções, por mais de um século.

Fundada há 263 anos e uma das maiores fabricantes de linha de costura de mundo e única realmente com atuação global. A Coats opera em mais de 50 países nos seis continentes, tendo seus produtos vendidos em mais de 100 países. O grupo emprega com mais de 17 mil colaboradores em todo o mundo.

A empresa se estabeleceu no Brasil em 1912, quando era tida como uma das mais valiosas do mundo, perdendo para duas gigantes do petróleo. Até o ano de 2021 a empresa tem duas plantas, uma em São Paulo no bairro Ipiranga e outra em Extremoz (Natal/Rio Grande do Norte) que produzem itens para atender os dois segmentos, indústria e consumo (Crafts).

A Coats Corrente que não tinha mais meia dúzia de unidades no RN e seu número de empregados que atingiu 15 mil não chegava a 200 nos ´no último ao, foi embora. O comprador foi um fundo financeiro, H 2, que nem se preocupou a avisar à praça que era a nova dona do negócio.

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