9 de maio de 2024
Coronavírus

Mais uma droga sem comprovação no tratamento precoce

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Fonte: Sue Hughes para o TheHeartOrg/Medscape

O uso de 20 mg/dia de atorvastatina em pacientes com Covid-19 internados em unidades de tratamento intensivo (UTIs), não mostrou redução significativa do risco de trombose arterial ou venosa, de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO, sigla do inglês ExtraCorporeal Membrane Oxygenation) ou de morte por todas as causas em comparação ao placebo.

No entanto, houve uma indicação de melhora no subgrupo dos pacientes que foram tratados nos sete primeiros dias após o início dos sintomas da Covid-19.

O estudo foi apresentado pelo médico Dr. Behnood Bikdeli, do Brigham and Women’s Hospital nos Estados Unidos em 16 de maio na sessão científica virtual do American College of Cardiology 2021.

Dr. Behnood explicou que a Covid-19 é caracterizada por uma resposta imunitária exuberante, e que existe a possibilidade de ocorrência de trombose devido à ativação endotelial maciça e um estado pró-trombótico.

“Neste contexto, é interessante pensar nas estatinas como potenciais substâncias a serem estudadas, porque, além da ação hipolipemiante, também existe a hipótese de esses medicamentos terem efeitos anti-inflamatórios e antitrombóticos”, disse o pesquisador.

O trabalho sugere que seria apropriado tentar usar estatinas em uma fase mais inicial da doença, no intuito de evitar o processo inflamatório, em vez de tentar resolver depois de iniciado o processo.

TL Comenta:

Mais uma droga a ser acrescentada ao coquetel das reposicionadas, off label e sem comprovação científica para tratamento da Covid-19, na fase precoce da doença.

Desta vez,  a  Atorvastatina, velha conhecida dos dislipidêmicos, como Lípitor.

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