9 de maio de 2024
Saúde

Ministério da Saúde cancelou compra de “kit intubação” em agosto

 

Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), refenrência no tratamento da Covid-19, em Braslila, atende paciente em infermarias em espaço que antes era uma recepção, no térreo do hospital. Sérgio Lima/Poder360 08.03.2021

Em agosto de 2020, o Ministério da Saúde cancelou uma compra de medicamentos para o chamado “kit intubação”, segundo apontou o CNS (Conselho Nacional de Saúde) em um ofício datado do dia 20 daquele mês.

O documento diz que o Ministério havia se comprometido a garantir a aquisição dos medicamentos para mais 30 dias, mas cancelou a compra, decisão que não foi explicada.

“Considerando que em 12 de agosto de 2020 a operação Uruguai II (operação destinada à compra), executada pelo Ministério da Saúde para aquisição de medicamentos do kit intubação foi cancelada, sem que seus motivos fossem esclarecidos“.

No oficio de 20 de agosto, o CNS alertou para o cenário de desabastecimento de medicamentos do “kit intubação“.

“Considerando que o desabastecimento desses medicamentos coloca em risco toda a estrutura planejada para o atendimento de saúde durante a pandemia do novo coronavírus, pois mesmo com leitos disponíveis, sem esses medicamentos não é possível realizar o procedimento, podendo levar todo o sistema de saúde ao colapso”, diz trecho do documento.

Na última 4ª feira (17.mar.2021), o Ministério informou que fez uma requisição administrativa de 665,5 mil medicamentos para intubação para um período de 15 dias.

One thought on “Ministério da Saúde cancelou compra de “kit intubação” em agosto

  • observanatal

    É o cuidado que se tem com mais de 200 milhões de habitantes. Esse tipo de kit não pode faltar jamais, afinal, existem outras situações que esses kits são necessários. Mais do que isso, está na hora de se pensar em cursos de conhecimentos básicos do para todos os médicos e equipes, não só intensivistas. Muita gente deve estar morrendo porque a equipe não sabe o que fazer na hora da intubação.

    Deveríamos fazer como países que passam por grandes catástrofes. Aprender com elas, treinar, treinar, caso algum dia aconteça novamente.

    Resposta

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