3 de maio de 2024
Direto de Brasília

Ministro Barroso volta a declarar que Dilma não caiu por pedaladas fiscais

 

DF - DILMA/BICICLETA - POLÍTICA - A presidente, Dilma Rousseff, acompanhada pelo general Amaro, um segurança do governo e pelo seu personal trainer, é vista andando de bicicleta nas proximidades do Palácio da Alvorada, e Vila Planalto, em Brasília (DF).Dilma percorreu aproximadamente seis quilômetros, das 7 às 7h30. 25/07/2015 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, acredita que a ex-presidente Dilma Roussef não sofreu processo de impeachment devido às pedaladas fiscais, mas por ter perdido apoio político.

O magistrado manifestou a opinião em um artigo de inauguração da revista do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

 “A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ – violação de normas orçamentárias –, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, escreveu Barroso.

A prévia do artigo do ministro foi obtida pelo jornal Folha de S.Paulo. A revista será lançada oficialmente no próximo dia 10.

É a segunda vez que o presidente do TSE diz crer que Dilma foi retirada do poder por ter perdido influência política.

Durante um simpósio, em julho de 2021, Barroso opinou que “afastar a petista por corrupção após o que se seguiu” seria uma “ironia da história”.

 “Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela [Dilma] não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas, sim, foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história”, disse o ministro, na ocasião.

Ao contrário de dizeres de simpatizantes de Dilma, Barroso disse que não acredita que o processo de impechment tenha consistido em golpe, já que o trâmite seguiu “o que a Constituição Federal prevê”.

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