3 de maio de 2024
Medicina

MUDANÇAS A CAMINHO

 

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Já são bem evidentes as  novidades no comportamento da clientela dos serviços de saúde.

Com a diminuição dos casos da Covid-19, hospitais e clínicas não apresentam as superlotações de antes.

Parece até que a clientela, mais isolada, adoece menos.

Os médicos que voltam ao trabalho,  têm reduzido a carga horária.

Os pacientes perceberam que muito pode ser orientado e resolvido à distância.

A tendência é a consolidação de um híbrido de telemedicina.

Ou alguém consegue ainda ver alguma  lógica numa consulta de retorno?

Resultados de exames e orientações sobre ajustes de tratamentos pelo WhatsApp, quem já usou, nunca mais vai querer fazer diferente.

              (Publicação original em 15/09/2919)


MEDICINA PERIGOSA

Paciente jovem, hígido, sem antecedentes. Cara e óculos de nerd.

Consulta resumida a orientação sobre o que a ele parecia doença mas era interpretação equivocada em auto-diagnóstico com ajuda do Dr. Google.

O diferente veio no final. Tal uma daquelas enquetes de satisfação em bancos e lojas modernosas, o guri olhou acintosamente para o smartwatch e cravou:

-Nove minutos de atendimento. Tempo razoável                        

O início no exato  horário marcado deve ter abortado outras observações e críticas.

Numa pequena cidade do interior mineiro foi registrado BO  por demora no único hospital da cidade.

O médico contou que ao liberar o último paciente, precisou ir à casinha.

Naquele plantão, nenhum caso mais grave.

O denunciante reclamou da espera por longos oito minutos entre a chegada ao nosocômio e o boa noite do plantonista .

Justificou a reclamação por estar seguindo orientação da câmara de vereadores que estimula, em campanha publicitária, denúncias por  demora nos atendimentos.

Um médico de 54 anos foi preso por suspeita de estuprar um paciente de 24 em um hospital de Belo Horizonte.

Segundo a polícia, o jovem chegou ao local para um exame mas foi bolinado pelo profissional.

Proctologista.

Cartinha do Ministério Público para o doutor esclarecer porque descumpriu a determinação de internar, em regime de emergência, paciente encaminhado de cidade menor e sem maiores recursos.

A justificativa que  o serviço estava superlotado com patologias mais graves que  a dermatite de fraldas referenciada, não foi aceita.

O número de brasileiros, estudantes de Medicina em outros países da América Latina, já passa dos 60 mil. Mais que o dobro do número de vagas em nossas escolas públicas e nas (muitas) privadas.

Faculdade do interior paulista cobrava até 120 mil reais por transferência e concessão do financiamento estudantil do governo.

Doutorandos de uma faculdade gaúcha foram à Justiça e conseguiram uma liminar para não serem obrigados aos plantões noturnos e nos fins de semana.

Alguma coisa está fora da ordem.

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