Museu da Independência reformado foi maior presente para o Brasil no 7 de Setembro
Do Painel na Folha
O discurso proferido por João Doria (PSDB) durante a cerimônia de reinauguração do Museu do Ipiranga na terça-feira (6) deixou boa parte dos presentes com a certeza de que a aposentadoria da política que foi anunciada pelo ex-governador não deverá durar muito tempo.
Ele anunciou em junho que estava deixando a vida pública e que passaria a se dedicar à iniciativa privada.
Em fala de quase 15 minutos, ele fez um discurso semelhante ao que apresentou como pré-candidato tucano à Presidência, defendendo o fim da disputa entre polos em nome da união do Brasil.
“O Brasil pede paz, harmonia, educação, respeito à cultura, alimento.
Pede que o país se una em torno de uma única causa. Chega de divisões”, disse, descrevendo a cultura como “vacina contra a ignorância e o separatismo que assolam o país”.
Doria enfatizou os méritos de sua gestão por comandar a restauração do museu, descrita por ele como a “maior captação da história da cultura” no estado. Para o ex-governador, sua administração mostrou que perseverança e capacidade de superar adversidades devem ser exemplos para todos.
VERDADEIRO PRESENTE
Ele ainda listou os valores envolvidos – R$ 235 milhões – e as qualidades das instalações, como sistema completo de acessibilidade, prevenção a incêndios e aparato multimídia, além das 3.000 peças em exposição.