3 de maio de 2024
CULTURA

Na catarse coletiva de Bolsonaro, o contra-ataque sobre Moro negociando vaga no STF

 

Brazil's President Jair Bolsonaro addresses the media during a news conference at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil, April 24, 2020. REUTERS/Ueslei Marcelino

Uma verdadeira catarse coletiva.

CATARSE  –  Sob a óptica da psicanálise, catarse é o experimentar da liberdade em relação a alguma situação opressora, tanto as psicológicas quanto as cotidianas, através de uma resolução que se apresente de forma eficaz o suficiente para que tal ocorra.

Entrou de tudo um pouco : “aquecedor da piscina, cardápio do Palácio do Planalto, taxis, delegado de ambos os lados, porteiro, namoro do zero 4, avó da primeira dama, munição, mulher gorda, lanchonete do aeroporto, facada, Marielle, Queiroz… ”

… e Moro, claro.

Sobre ele um desdizer em tom “escrotizado”, para usar o neologismo do dia .

Sim, mentiroso ? Ele não. Ele nunca! E para corroborar soltou a bomba.

Bolsonaro ainda afirmou que Moro condicionou à exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, a uma indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro.

“Mais de uma vez, o senhor Sergio Moro disse para mim: Você pode trocar o Valeixo sim, mas em novembro, depois que você me indicar para o Supremo Tribunal Federal”, afirmou o presidente, em referência a Mauricio Valeixo, que foi exonerado do cargo de diretor-geral da Polícia Federal pela manhã. “É desmoralizante para um presidente ouvir isso. Mais, ainda, externalizar”.

Moro já respondeu em Twitter:

“A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”. 

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