Nada muda na candidatura de Rafael Motta ao Senado; segue sem apoio de Fátima Bezerra
O TSE decidiu nesta terça-feira, 21, uma consulta feita pelo deputado federal Delegado Waldir (União Brasil), perguntando se partidos que formam uma coligação para disputar o governo estadual são obrigados a lançar um único candidato ao Senado.
O relator do caso foi o ministro Ricardo Lewandowski, que disse NÃO. Ou seja, admitindo a possibilidade de dois candidatos ao Senado e um ao Governo, mas ele foi vencido e o resultado terminou com placar apertado; 4 votos a 3, proibindo a candidatura dupla para o Senado na mesma coligação.
O QUE MUDA NA CANDIDATURA DE RAFAEL MOTTA?
Por aqui, o resultado repercutiu como se fosse alterar alguma coisa na pré-candidatura do deputado Rafael Motta ao Senado.
Em nota, Motta disse que tudo continua como antes; ele disputando sem o apoio da Governadora Fátima Bezerra (PT), que já anunciou seu apoio – diversas vezes – ao pedetista Carlos Eduardo Alves.
Motta lembrou que a vedação é a coligação, o que ele nunca teve, mas que o princípio da autonomia partidária prevalece.
O que o TSE não muda, e nem poderia, é o eleitor livre dos partidos votarem quem quiser, seja para o Governo ou para o Senado.
Esta obrigatoriedade ocorreu em 1982, primeira eleição direta pós-Ditadura com a vinculação do voto de cima a baixo, mas isso é outra história.
Eu acredito que o futuro ex-deputado federal Rafael Motta não esperava por esse desfecho. Foi um tiro na testa. Smj ?Nada muda na candidatura de Rafael Motta ao Senado;