Nem a guinada de Trump convence empresários brasileiros sobre isolamento
Não é obra de ficção as mortes, sepultamentos e caos mundial que o brasileiro tem visto nos telejornais diários.
Mas existe outra realidade, dos famintos e vítimas do isolamento, que também existem, mas têm menos espaço nos mesmos telejornais.
Talvez por que o jornalismo do mundo tenha feito a opção pela preservação das vidas, da espécie, dos números causados pelo Coronarirus.
A dicotomia falecidos e falidos está lá e desde o princípio.
Para muitos analistas da política nacional, a pressão que o Presidente Jair Bolsonaro tem sofrido dos apoiadores de primeira hora é tão intensa que lhe causam as oscilações entre ciência/ OMS X capital/economia/emprego.
Poucos têm a coragem de declarar contra o Isolamento Social como maior remédio preventivo à propagação do Covid-19.
Alguns como o empresário Roberto Justus o fizeram em privado, mas depois tentou recuo público. Em vão.
Tudo isso pra registrar que o empresário Flávio Rocha publicou hoje em suas redes forte imagem do The Economist para mostrar a realidade da India:
A Economist retrata o erro colossal que vem sendo o lockout na India. Temos muito a aprender com esse grave era que está fazendo muito mais vítimas d que o Coronavirus.Um detalhe ainda não dito por essa turma preocupada com a pós-pandemia e com a sobrevivência da grande população abaixo da linha da pobreza do mundo seja dizimada pelos efeitos da crise. Qual o caminho? Qual a alternativa?
Os números asseguram que hoje existem mais mortos de fome ou pelo vírus? Talvez aí o começo para um olhar mais convergente tão necessário para o momento.
A meca dos capitalistas não conseguiu a resposta e se rendeu a ciência. Os Estados Unidos de Donald Trump entra agora na casa do americanos para repetir um mantra crescente no planeta: Fique em casa! Stay Home!
Esses são os empresários solidários acostumados a demitir, em que se morrer 1 Milhão na Índia, ou no Brasil, não faz diferença. Sempre haverá alguém que trabalhe muito, ganhe pouco e sustente esses gênios que movem a economia, mandam em governos, patrocinam mandatos.
Esses empresários famintos, mais do que os que sentem fome real, não leram nada sobre 1918, nada que o período da Gripe Espanhola tenha ensinado. E também não oferecem nada, nem o bolso e nem o coração. Aos que possuem alguma alma dedicada à Deus, que Ele tenha piedade dessa alma perturbada.