No mês mais difícil do Governo Fátima Bezerra, a ausência (sentida) de Raimundo Alves

Para os observadores da cena potiguar não restam dúvidas que o mês de março passado foi o mais difícil para Governadora Fátima Bezerra (PT) desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019.

Depois que retornou da Feira de Turismo em Portugal em 06 de março, a governadora não teve um dia de tranquilidade.

Começou com a greve de professores, seguiu com os ataques terroristas do crime organizado, o desgaste gerado pelo aumento do ICMS e para fechar o mês a greve anunciada dos profissionais da Saúde.

Tudo isso com  um agravante notado e pouco divulgado; a solidão da governadora para enfrentar questões tão diversas e complexas.

Isso porque o seu fiel escudeiro, Raimundo Alves (Gabinete Civil) estava de férias, fora do Brasil, e ainda não retornou ao batente.

Principal articulador político da Governadora na campanha eleitoral, Alves saiu de cena para repousar depois da vitória e, certamente, não imaginava ter um início de mandato com tantas turbulências.