4 de maio de 2024
Imprensa Nacional

Nora de Bolsonaro defende versão de marido sobre pen drive: “certos assuntos só podem ser pessoalmente”

A psicóloga Heloísa Bolsonaro, esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), se manifestou publicamente em defesa do marido após a repercussão negativa da ida do casal ao Qatar, onde ambos assistiram a um jogo da seleção brasileira.

De acordo com Heloísa, a viagem dos dois começou a ser planejada há um ano e foi paga a prestações.

“Não houve ônus para a Câmara [dos Deputados] nem jatinho privado, como a esquerda já começou a inventar”, diz ela.

A publicação, feita nesta quinta-feira (1º), é a primeira da psicóloga sobre o tema desde que a imagem dos dois em um estádio do país árabe ganhou ampla repercussão nas redes sociais.

O episódio conseguiu unir bolsonaristas, apoiadores de Lula (PT) e não militantes nas redes sociais, que se voltaram massivamente contra o deputado.

“Por várias vezes discutimos ‘qual o clima de irmos viajar?'”, diz Heloísa, se referindo à derrota do sogro, Jair Bolsonaro (PL), nas urnas. “

Mas não viemos apenas assistir um jogo”, acrescenta.

De acordo com a psicóloga, Eduardo Bolsonaro viajou para supostamente dialogar com autoridades internacionais.

“Eduardo é uma figura que transita muito bem internacionalmente”, afirma.

“Eduardo hoje é o único brasileiro que consegue ser recebido pelas maiores autoridades mundiais”, diz ainda.

Nesta quinta-feira, Heloísa Bolsonaro endossou a versão do marido.

“Quem está zombando dos ‘pen drives’ não faz a menor ideia que certas conversas e certos assuntos só podem ocorrer pessoalmente e com conteúdos em mãos.

Vocês viram apenas um recorte público, como na foto”, afirma.

“Pode parecer que estamos curtindo a vida, mas vocês sequer imaginam a tal ‘vida’ que levamos. Somos aliados nessa luta. Nunca foi fácil”, emenda.

A  aparição repentina de Eduardo na Copa, em meio ao longo período de reclusão do clã Bolsonaro após a eleição de LuizInácio Lula da Silva (PT), irritou os bolsonaristas mais radicais, que estão há 27 dias acampados em áreas militares de algumas cidades do Brasil, como São Paulo e Brasília.

Mônica Bergamo para Folha *

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