O REBOTE DA CLOROQUINA
Depois da Aspirina e do Viagra, nenhum medicamento fez tanto sucesso quanto a Cloroquina.
Pelo menos, no Brasil, entre médicos, cientistas, simpatizantes e comunidade tratamentoprecoce+.
A farmacocinética não explica como um remédio que não faz efeito algum, continue resistindo na crista da segunda onda e possa ficar tanto tempo nas manchetes, horários nobres e boca de quem nega e renega o negacionismo.
Nos Estados Unidos, onde 40% da população não mostra intenção de ser vacinada, mesmo com oferecimento de prêmios, brindes e recompensas, o National Institutes of Health anunciou o financiamento de um grande ensaio clínico de fase 3, randomizado e controlado por placebo, para testar vários fármacos prescritos off label e sem prescrição, usados no tratamento dos sintomas iniciais da COVID-19.
O objetivo é encontrar opções de tratamento baseadas em evidências para a maioria dos pacientes adultos que apresentam sintomas leves a moderados e não estão doentes o suficiente para serem hospitalizados.
Mal traduzido, para uso em intervenções iniciais, primeiros cuidados, abordagens ou tratamentos precoces.
Investimento de 155 milhões de dólares para estes testes, foram reservados.
Gastando muita saliva e torrando a paciência de todos, a Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal, elevou o anti-malárico ao altar-mor da catedral de Satã, onde a pajelança reza a missa negra em honra do demônio responsável por omnia peccata mundi.
Se querem mesmo investigar desvios de recursos, sigam o rastro do dinheiro, o spray dos fumigadores de pneumáticos e outros sumidouros de verbas públicas.
Até por questão de justiça e isonomia.
Uns compraram remédio pra piolho; outros veneno pra mosquito.
Onde foram parar os palácios de lona que nunca hospedaram um doente sequer?
Quem anda ouvindo o bip bip dos equipamentos jamais transferidos para as UTIs?
Em que canto de almoxarifado estão amontoados os frascos que não coletam mais plasmas de convalescentes?
Depois que todas as reputações forem assassinadas e os farrapos humanos retirados dos paus-de-arara, algum nobre e impoluto senador haverá de dispor dos seus quinze minutos de glória e torquemada para serviço menos inútil.
Reconhecer que a Cloroquina não é a mãe da cura nem madrasta de todos os males.
E solicitar que de acordo com o regimento da casa, seja anunciado o próximo item da pauta.
O interesse do povo brasileiro.
Juízo Final – Michelangelo (1475-1564)
Mais um Jornazista militante detectado.
Se funciona eu não sei.
Mas dezenas de milhares de médicos prescrevem.
Toma quem quer.
Dizer que é perigoso parece exagero
Um remédio usado há 70 anos para pacientes com malária sem nenhuma queixa de problemas.
A cloroquina é ineficaz! Qualquer espécie do reino mineral sabe disso!
A Cloroquina é muito eficaz.
No tratamento da Malária, do Lupus Eritematoso e na Artrite Reumatóide.
Em relação à segurança, é uma das poucas que podem ser usadas na gravidez.
Droga com mecanismo antiinflamatório conhecido: inibidora da Interleucina 6.
E tem as lagartixas, repetem o que outros já tinham dito e balançam a cabeça
Investigar apenas os desvios de recursos???? E as 440.000 vidas perdidas no oceano de incompetência e negacionionismo do governo federal???? Onde que a CPI está errada???
Aos leitores:
Sigam o raciocínio e o rastro das verbas federais.
Amanhã tem mais.
Encontro marcado.✅