PÁGINA INFELIZ DA HISTÓRIA DA MEDICINA
Há três anos, enquanto todas as fichas do jogo fatal eram depositadas nas promessas das vacinas, os médicos da linha de frente estavam lutando para empregar armas convencionais, de manuseios conhecidos.
Nunca antes na história deste planeta se viu campanha tão orquestrada contra a farmacopeia e o raciocínio clínico. E lógico.
Haviam sido redescobertos efeitos de medicamentos como a hidroxicloroquina, apontados como eficazes contra o novo coronavírus, logo transformados em blasfêmias.
Cientistas australianos relatavam resultados promissores com a Ivermectina, conhecidíssimo vermífugo de uso também veterinário.
Os neo-cientistas, os verdadeiros negacionistas e os charlatões das bancadas das TVs comentavam as notícias como piadas-prontas.
Para pacientes críticos em terapia intensiva, comunicados iniciais do emprego de anti-coagulantes e corticoides foram alvissareiros e depois, adotados à unanimidade.
Poucas entidades médicas ousaram recomendar o emprego profilático de drogas por profissionais que atuavam como pontas-de-lança dos serviços médicos.
Para que nas próximas vezes e epidemias, novas guerras insanas não voltem a ser declaradas, que não seja esquecido o bem-humorado pedido divulgado nos grupos sociais de profissionais de saúde:
Caros amigos,
Caso precise de internação, deixo aqui minha autorização pra usarem em mim Hidroxicloroquina + Azitro + Annita + Zinco + Vitamina D + Heparina + Irvermectina + Ritonavir + Letonivir+ Vinho Malbec.
Intubação precoce, por favor.
Podem me sedar bem…
Gosto do Propofol, de preferência até acabar a quarentena!
Se quiserem, posso deixar minha prescrição pronta aqui.
Não fiquem esperando sair publicação não, blz?
Aceito até boato como evidência científica.
Se forem me incluir em algum estudo, quero entrar no grupo que usa os medicamentos!
Não me coloquem no grupo placebo, please!