2 de maio de 2024
Coronavírus

ENQUANTO A SEGUNDA DOSE NÃO VEM

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O atraso da segunda dose da vacina não é exclusividade de algumas cidades brasileiras. Aplicar a primeira no maior número de pessoas e espaçar o complemento, é estratégia que vem sendo empregada em alguns países do invejado primeiro mundo.

A publicação do dia 9/4 neste TL merece releitura. E reflexão.


Carl Zimmer para o The New York Times

A perspectiva de uma quarta onda do coronavírus, com novos casos subindo drasticamente no Meio Oeste, reacendeu um debate entre os especialistas em vacinas sobre quanto tempo esperar entre a primeira e a segunda doses.

A extensão desse período aumentaria rapidamente o número de pessoas com a proteção parcial de uma única aplicação, mas alguns especialistas temem que também possa dar origem a novas variantes perigosas.

Nos Estados Unidos, as vacinas de duas doses são espaçadas de três a quatro semanas, correspondendo ao que foi testado em ensaios clínicos.  Mas, na Grã-Bretanha, as autoridades de saúde adiaram as doses em até 12 semanas para atingir mais pessoas com mais rapidez.

No Canadá, que tem poucas vacinas disponíveis, um comitê consultivo do governo recomendou na quarta-feira que as segundas doses sejam adiadas ainda mais, até quatro meses.

Alguns especialistas em saúde acham que os Estados Unidos deveriam seguir o exemplo.

O Dr. Ezekiel J. Emanuel, codiretor do Healthcare Transformation Institute da Universidade da Pensilvânia, propôs que, nas próximas semanas, todas as vacinas dos EUA deveriam ir para as pessoas que receberam sua primeira dose.

“Isso deve ser o suficiente para conter o quarto aumento, especialmente em lugares como Michigan, como Minnesota”, disse ele em uma entrevista.

TL comenta:

No Brasil, a irregularidade da chegada das vacinas para serem envasadas não permite que semelhante estratégia seja adotada com segurança.

Em Natal, há reclamações que os idosos acamados ainda não receberam a segunda dose, mesmo tendo vencido  o prazo estipulado pelo Ministério da Saúde.

O comitê científico ainda não se pronunciou.

3 thoughts on “ENQUANTO A SEGUNDA DOSE NÃO VEM

  • Beatriz

    Além do que, os exemplos de vacinas usados acima, não contempla a Coronavac! Ou seja as vacinas usadas tinham por si só períodos mais longos! O fato que é que o fabricante recomenda um prazo entre as doses! E a Coronavac é de no máximo 28 dias! O atraso lembra se tomar iogurte com prazo de vencimento vencido! Um desrespeito e desperdício de dinheiro público!

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    • Domicio Arruda

      O próprio Butantan já admite ser necessária uma terceira dose para a Coronavac.
      A periodicidade da vacina ninguém sabe. O tempo dirá.

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  • observanatal

    Os acamados não foram imunizados? Que loucura é essa? Então é pior do que imaginávamos.

    Não apele para comitê científico, nenhum deles e influencia como deveria ser.

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