Para ser candidato, Dallagnol terá que assumir “culpa” e se livrar de pendências no CNMP
Da Coluna do Estadão
No entendimento de membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), Deltan Dallagnol poderá deixar a Procuradoria comprovando que, para ele, os fins justificam os meios.
Conforme a lei, membros do MP que têm processo disciplinar pendente contra eles não podem se candidatar imediatamente.
Segundo apurou a Coluna, na PGR e no CNMP a leitura é de que o ex-líder da Lava Jato precisará declinar do recurso ao STF contra punição recebida em 2019.
Caso contrário, o processo continuará vivo, em aberto.
Ou seja, pela tese, para estar na urna, Dallagnol terá de aceitar a sanção de advertência e admitir o erro, a “culpa”.
Dallagnol recorreu ao Supremo para suspender a punição de advertência imposta pelo CNMP por críticas feitas à atuação de ministros da Corte em entrevista.