16 de maio de 2024
Nota

Porque vou assistir mais uma palestra da Prof Lúcia Helena Galvão em Natal

Antes da palestra, sessão de autógrafos com a autora/professora/filósofa

Amanhã, quinta-feira 16,  será a 5ª vez que vou assistir uma palestra da prof Lúcia Helena Galvão em Natal. 

Ao contrário de muitos colegas não cheguei à Nova Acrópole por conta de seu sucesso no YouTube.

Foi na Escola que a descobri por um exemplo dado pela professora  em sala de aula; “a prof Lucia Helena não fala apenas de deixar um mundo melhor do que encontrou, ela vive essa ideia no seu cotidiano, na simples forma de ocupar um quarto de hotel e deixar ainda mais arrumado do que encontrou “. 

Bingo! E se o exemplo arrasta mais que palavras, e que se pela lei (da vida) da correspondência ; o que está fora, certamente, estará dentro também… era o que estava procurando e precisando ouvir, conhecer. 

Alguém  que conseguisse alinhar o sentir, pensar e agir de forma plausível, verdadeira. A partir do que está a nosso alcance, nossa própria mudança. Alguém a nos inspirar. Alguém a compartilhar seu próprio conhecimento aplicado. 

Tão raro não é mesmo? Virar a chave, evitando o dedo apontado para o outro…

E parece esta a sua receita mesmo.

 Com todo respeito aos coachs de plantão, não é sobre isso que estamos falando… Nem tampouco o intelectualismo de quem leu mais e escreveu melhor.

É sobre aplicar ideias atemporais em sua própria existência para viver melhor. 

A  professora Lúcia Helena tem a peculiar capacidade de nos mostrar como A República de Platão (380 a.C) trata de nossos dias de …  hoje.

Ou  até mesmo que a obra indiana Bhagavad-Gîtâ fala de uma guerra interminável universal, atemporal; a de nós contra nossa própria personalidade pode trazer conhecimento a facilitar nosso autoconhecimento, nossa forma de viver.

Lembro o choque ao ouvir pela primeira vez que a vida é justa e  que cada experiência vivida  é a necessária para nossa própria  evolução. 

Outra surpresa foi a que o lugar mais adequado, que podemos estar é acima do muro. 

Confesso que levei meses para entender, admitir e até concordar.

É acima do muro ou a partir de um drone imaginário – elevando a consciência –  que podemos ver , com real dimensão, os dois lados de cada situação. É lá, nesse lugar privilegiado e não de covardes sem opinião, que poderemos ter um olhar mais justo sobre a vida. 

Ah, e por falar em opinião foi com a professora Lúcia Helena também que aprendi a não opinar sobre tudo e todos. Quem sou eu para julgar os defeitos do outro pelo simples fato de não ser os mesmos dos meus? Isso me torna melhor, maior? 

E a perceber que a opinião dos outros sobre mim também não pode determinar minhas ações, humor e decisões.

Fiz um link com o que meu pai sempre falava em sua pouca sutileza nas mais diversas situações:  “quem anda pela cabeça dos outros é piolho, minha filha “.

Só mesmo a prof Lúcia para enxergar em CAC um pai estóico, filósofo na essência. 

Amanhã, espero levar meu caderninho para anotar todas as reflexões que hoje, quatro anos depois da primeira palestra, me percebo mais preparada para ouvir e absorver.

O tema da palestra será “Lucidez para enfrentar os desafios do mundo atual”.

E como estamos precisando de lucidez no trânsito, nas redes socais, com nossos filhos e pais. Como estamos precisando de lucidez para enxergar a Guerra do Hamas/Israel,  sem ignorar que nossas batalhas não são de menos valia ou importância, mas só sobre elas  podemos intervir. 

No universo de mais de 600 pessoas, espero uma nova oportunidade de olhar para a mestre – e sua imensa humildade- sem esquecer  que ainda temos muito a aprender e construir em nós mesmos. 

 

Todos convidados. Mais informações no Instagram da @novaacropolenatal

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