PRA NÃO ESQUECER A HEROÍNA
Atendendo a insistentes pedidos da consciência, e em atenção aos que andam tomando memoriol vencido, trago de volta à discussão política, a abordagem à pandemia pelos médicos brasileiros, bombardeada pelas forças que não conseguiram convencer que vacina não precisa imunizar ninguém, em texto publicado há um ano:
RISCO PRECOCE, INJUSTIÇA TARDIA
A lapidar descrição do país por Tim Maia, vem ganhando extensões e puxadinhos
Onde puta goza, traficante cheira e cafetão tem ciúmes.
Tom Jobim, nosso maestro soberano, incluiu: carro usado custa mais que um novo.
Todo esquerdista que se preza, já botou na boca do síndico do soul, a ideologia política no bananão: onde pobre é de direita.
Agora cabe mais uma brecha para que neste imenso pastoril, mais um canto seja entoado, enaltecendo a jaboticaba da vez.
Não há no mundo, outro lugar onde estejam sendo caçados, os médicos veteranos e sobreviventes da guerra que ainda não acabou.
Para os cruzados templários desta profana inquisição, quem não foi abatido na linha de frente e ousou escapar, não pode nem contar sua história.
Vai ter de ouvir calado e escondido, as acusações criminais, como se o trabalho perigoso tivesse, não somente sido em vão, como a depender do que divulgam com estardalhaço as manchetes de jornal e chamadas dos noticiários da imaculada TV, fosse parte de uma trama satânica de genocidas e nazifascistas em conluio colaboracionista com os invasores pandêmicos.
Esqueceram que por sucessivos decretos, consultórios e ambulatórios estiveram lacrados, proibidos de atender, restando aos adoecidos, uma única orientação da ciência oficial.
Procurar apenas os serviços de pronto-socorro.
E quantos voltavam sem atendimento, ou com as mãos abanando, a única receita autorizada pela autoridades sanitárias em seus plantões vespertinos, nas lives campeãs de audiência?
“-Voltem quando estiverem com falta de ar que serão entubados, e se os respiradores já pagos, tiverem chegado, serão salvos.”
Ninguém lembra que o furacão que varreu unidades de pronto atendimento e UTIs, afastando pelo medo da morte e pavor em levar para casa a doença que avançava sem clemência, só pôde ser enfrentado depois da circulação de uma notícia alvissareira.
Em algum outro lugar, havia sido acesa uma pequena chama que iluminou a escuridão.
Como antes da medicina baseada em evidências, termo de aceitação universal que mal completou a maioridade legal, relatos de casos, observações pessoais e experiências bem sucedidas, eram verdades transitórias.
Uma droga, já utilizada em outras epidemias, vinha obtendo êxito na abordagem inicial, nos primeiros dias do contágio, pelas propriedades de inibir a multiplicação viral.
Ao reposicionamento do medicamento, era atribuída também uma possível ação profilática, que nem o mais intransigente douto promotor do parquet da farmacocinética midiática, pode negar reconhecimento.
Efeito placebo (aceito pela ciência ortodoxa) ou não, a manutenção das escalas de plantonistas hospitalares tem uma dívida impagável com o remédio que trata cavalos e elimina piolhos.
Sem comprovação científica, médicos, enfermeiros e técnicos confiaram em comprimidos baratinhos, para continuar indo ao trabalho quase mortal, enquanto as hienas que agora fuçam as covas rasas, estavam entocadas em seus protegidos lockdowns.
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Notas do Redator
1.
O nome da vermifuga heroína não consta neste texto, para evitar censura por parte das plataformas digitais
2.
O autor esclarece que já foi médico, sem nunca ter sido doutor