2 de maio de 2024
CoronavírusMedicina

PRA NÃO ESQUECER A HEROÍNA

 

O Farmacêutico – Pietro Longhi (1702-1785) – Galleria dell’ Accademia, Veneza


Atendendo a insistentes pedidos da consciência, e em atenção aos que andam tomando memoriol vencido, trago de volta  à discussão política, a 
abordagem à pandemia pelos médicos brasileiros, bombardeada pelas forças que não conseguiram convencer que vacina não precisa imunizar ninguém, em texto publicado há um ano:

RISCO PRECOCE, INJUSTIÇA TARDIA

A lapidar descrição do país por Tim Maia, vem ganhando extensões e puxadinhos

Onde puta goza, traficante cheira e cafetão tem ciúmes.

Tom Jobim, nosso maestro soberano, incluiu: carro usado custa mais que um novo.

Todo esquerdista que se preza,  já botou na boca do síndico do soul, a ideologia política no bananão: onde pobre é de direita.

Agora cabe mais uma brecha para que neste imenso pastoril, mais um canto seja entoado, enaltecendo a jaboticaba da vez.

Não há no mundo, outro lugar onde estejam sendo  caçados, os médicos veteranos e sobreviventes da guerra que ainda não acabou.

Para os cruzados templários desta profana inquisição, quem não foi abatido na linha de frente e ousou escapar, não pode nem contar sua história.

Vai ter de ouvir calado e escondido, as acusações criminais, como se o trabalho perigoso tivesse, não somente sido em vão, como a depender do que divulgam com estardalhaço as manchetes de jornal e chamadas dos noticiários da imaculada TV, fosse parte de uma trama satânica de genocidas e nazifascistas em conluio colaboracionista com os invasores pandêmicos.

Esqueceram que por sucessivos decretos, consultórios e ambulatórios estiveram lacrados, proibidos de atender, restando aos adoecidos, uma única orientação da ciência oficial.

Procurar apenas os serviços de pronto-socorro.

E quantos voltavam sem atendimento, ou com as mãos abanando, a única receita autorizada pela autoridades sanitárias em seus plantões vespertinos, nas lives campeãs de audiência?

“-Voltem quando estiverem com falta de ar que serão entubados, e se os respiradores já pagos, tiverem chegado, serão salvos.”

Ninguém lembra que o furacão que varreu unidades de pronto atendimento e UTIs, afastando pelo medo da morte e pavor em levar para casa a doença que avançava sem clemência, só pôde ser enfrentado depois da circulação de uma notícia alvissareira.

Em algum outro lugar, havia sido acesa uma pequena chama que iluminou a escuridão.

Como antes da medicina baseada em evidências, termo de aceitação universal que mal completou a maioridade legal, relatos de casos, observações pessoais e experiências bem sucedidas, eram verdades transitórias.

Uma droga, já utilizada em outras epidemias, vinha obtendo êxito na abordagem inicial, nos primeiros dias do contágio, pelas propriedades de inibir a multiplicação viral.

Ao reposicionamento do medicamento, era  atribuída também uma possível ação profilática, que nem o mais intransigente douto promotor do parquet da farmacocinética midiática, pode negar reconhecimento.

Efeito placebo (aceito pela ciência ortodoxa) ou não, a manutenção das escalas de plantonistas hospitalares tem uma dívida impagável com o remédio que trata cavalos e elimina piolhos.

Sem comprovação científica, médicos, enfermeiros e técnicos confiaram em comprimidos baratinhos, para continuar  indo ao trabalho quase mortal, enquanto as hienas que agora fuçam as covas rasas, estavam entocadas em seus protegidos  lockdowns.

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Notas do Redator

1.

O nome da vermifuga heroína não consta neste texto, para evitar censura por parte das plataformas digitais

2.

O autor esclarece que já  foi médico, sem nunca ter sido doutor

O Charlatão – Pietro Longhi (1757) –  Ca’ Rezzonico, Veneza

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