Presidência do Senado: Rogério Marinho é o nome forte da oposição para suceder Pacheco
A eleição é só em 20225, mas começa o jogo começa a se movimentar agora. É uma disputa importante e pode fazer toda a diferença na reta final do Governo Lula III.
Quem será o sucessor do presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD)? No último sábado o Podemos anunciou que Soraya Thronicke(MS) vai concorrer à presidência do Senado no ano que vem.
Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da CCJ e ex-presidente da Casa é a aposta do próprio Pacheco e de setores do Palácio do Planalto.
A brecha tem sido aproveitada por Eliziane Gama (PSD-MA), que vem tentando costurar apoios junto à bancada feminina. Relatora da CPMI do 8 de Janeiro, a senadora acredita que a postura no colegiado, descrita por ela como equilibrada, pode ser uma carta na manga.
Entre a oposição ao governo Lula, o cenário é mais incerto.
A alternativa que parece mais forte no momento, entretanto, é uma nova postulação de Rogério Marinho (PL-RN), derrotado na reeleição de Pacheco no ano passado.
A favor dele, conta a proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o fato de fazer parte da segunda maior sigla da Casa, atrás apenas do PSD. Ele também é líder da oposição no Senado.
TL CONTA MAIS
Caso a candidatura de Marinho se concretize , deve ter interferência direta na política do Rio Grande do Norte.
É a carta na manga, aliás, que apareceu nas últimas costuras para o apoio do prefeito Álvaro Dias (Rep) à candidatura de Paulinho Freire à Prefeitura de Natal. Com isso a sinalização que Dias poderia ser o nome do grupo para disputar o Governo do RN em 2026.
Antes, a aliança de Marinho com Freire seria um degrau em 2024 para o sonho de 2026 com Marinho governador do Rio Grande do Norte.
Agora, as variáveis começam a se entrelaçar com os planos de quem também integra o xadrez nacional Lula X Bolsonaro.
Fonte: O Globo