Qual partido vai sobrar para Bolsonaro?

Faltando pouco mais de 12 meses para as eleições presidenciais, Jair Bolsonaro segue sem partido para disputar a reeleição. Dificuldades e conveniências na peneira, sobrando duas ou três opções críveis para a nova sigla do Bolsonarismo raiz. Os seguidores precisam saber o rumo a tomar até para se viabilizarem com as novas regras – sem coligação proporcional. Mais do que sempre, um partido com estrelas e coadjuvantes se faz necessário. Bolsonaro tem sinalizado que só tomará a decisão no início do próximo ano. Em entrevista à “Veja”,  citou legendas como PP, PL, Republicanos e PTB.

Mas o PP e o Republicanos já mostraram através de alguns caciques que não têm interesse na filiação polêmica e desagregadora.

 No PTB, por exemplo, o presidente  Roberto Jefferson oficializou o convite para que Boslsonaro se filie ao partido, mas ele segue preso e com atuação limitada pela condição.

Graciela Nienov, presidente em exercício do partido, já declarou  que somente ela responde pela sigla e “não aconteceu nada de novo no front”. O partido vive uma divisão interna que se acentuou com a prisão de Jefferson.

Assim, sobraria o PL de Valdemar Costa Neto, um dos grandes articuladores do Centrão. Certamente não se furtaria em filiar Bolsonaro, mas não seria a solução mais confortável para os seus seguidores.

Basta ver no RN, a legenda teria que abraçar os deputados João Maia, General Girão e ainda os Ministro Rogério Marinho e Fábio Faria.

Quem se propõe a ser  escada nesta caminhada?

Pela realidade potiguar, o PTB seria mais adaptável. Mas o mesmo não ocorre em outros tantos estados maiores e simbólicos.

Encaixa aqui e desconecta ali.

É um pequeno exemplo que o quebra-cabeça vai dar trabalho. E o relógio já começou a trabalhar. Na regressiva. Salve-se quem puder….