2 de maio de 2024
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RECOMEÇAR, É PRECISO

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O tempo passa. O tempo voa.

Do Bamerindus, andamos  até esquecidos.

Republicar reflexões de um ano atrás, leva a outras e ajuda a entender os dias de hoje.

A novidade neste mundo tão desigual veio dar em todas as praias, em  todos os mares.

Convalescente do mal que a todos aterroriza, o Presidente Bolsonaro tem a maior chance,  desde a posse, de mudar de postura como chefe de governo e condutor dos destinos da nação.

Para reconstruir a economia e redefinir o tamanho do estado, vai ser preciso entender, aceitar, negociar, convencer, decidir.

Sem perder a ternura.

E a compostura.

Aos que acham a missão impossível, lembramos que ainda vige a regra 3.


(Publicação original em 27/07/2019)


PRESIDENTE POR ACASO

O país pode até prescindir do seu presidente. Nunca do vice.

Desde o primeiro, o marechal de ferro.

Eleito com Deodoro, poucos meses depois, Floriano já era um brahma.  O n° 1.

Há muito tempo já devia ter sido mandada para o espaço aquela conversa fiada (e mofada) que ninguém sabe o nome do segundo lugar.

Qualquer um que não seja o primeiro qualquer coisa.

E seu  exemplo infalível. Dos poucos que pisaram na lua, na ordem cronológica.

Balela grande.

Ainda mais, depois que Neil Armstrong empreendeu sua última viagem.

O segundão Edwin Aldrin, quase aos 90,  foi quem recebeu todas as homenagens pelos 50 anos da selênica (para outros, lunática) missão.

Desde a mais recente redemocratização,  o estepe tem garantido a continuidade das nossas sucessivas baldeações.       

Até a próxima tragédia.

Tem quem fale em eliminar o cargo e em casos de impedimento, novas eleições.

A tradição presidencialista não é esta.   

A História registra presidentes afastados que não fizeram a menor falta. E se não tivéssemos os VPs, quanta diferença…       

No banco de suplentes, deve estar sempre alguém preparado para entrar em campo, mexer no time  e virar o jogo.

Impensável, um técnico escalar um perna-de-pau qualquer, tendo ao seu lado, à beira do gramado um craque goleador, em plena forma, esquentando o banco.

Continuamos vivendo uma crise desnecessária (e evitável) atrás da outra. Quando a poeira baixa, é o próprio zero-zero quem vem com alguma pérola.                                           Se não ele, algum subministro de terceira. Ou um dos garotos numerados.                     

Mais dejetos no ventilador.

Eleito sem querer, querendo.

A ferro de faca.

Com mais votos contra o adversário que a favor dele. Ainda não percebeu que em seis meses, perdeu metade do cabedal de ativos eleitorais.

Não carece pesquisa pra saber que seus eleitores andam super satisfeitos com Guedes, marrom menos com Moro e nem um tanto com o que só é visto pela mira desfocada do fuzil presidencial.

A sorte grande foi que nenhum dos convidados – entre políticos insignificantes – aceitou compor a chapa do azarão.

Serendipity.

O acaso vai nos proteger.

Em caso de necessidade, chama o Mourão.

E catuca por baixo que ele vai.

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