5 de maio de 2024
Coronavírus

RESPOSTAS AO VENTO

 

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O isolamento social afasta a pandemia  das certezas científicas  estabelecidas e aceitas.

Relatos de avistamentos de naves fora dos padrões aeronáuticos terrestres têm sido mais frequentes.

Sempre vindos dos Andes ou de outro misterioso lugar propício para introspecção e viagens interiores.

Se eram ou são os deuses astronautas, permanece a incerteza.

Relatórios secretos dos órgãos de segurança são divulgados com delays de décadas.

Confissões e testemunhos às vésperas da última viagem, reveladas.

A dúvida não cala.

A humanidade sempre acreditou que os problemas do planeta seriam resolvidos com intervenções externas.

Nesta matéria, até que revoguem a lei da gravidade e todos os decretos aerodinâmicos, o que não é fake, não é fato.

A não ser para os já abduzidos que tiveram a ventura de voltar ao vale de lágrimas.

Não são poucos os que procuram vida inteligente além da estratosfera.

Relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados e de seus tripulantes são encontrados em toda parte.

Muito antes  do fabuloso vôo que Wilbur e Orville Wright fizeram por inacreditáveis 37 metros.

Contatos sempre com seres diferentes mas ainda parecidos.

Humanóides.

O que leva à conclusão que o modelo é bom.

Os defeitos surgiram com o uso inadequado, para outros fins, não previsto pelos fabricantes no projeto inicial.

A imaginação voa à velocidade da luz.

A ficção se encarrega do resto e de levar para telonas e telinhas, episódios edificantes, sombrios, devastadores, atemorizantes, poéticos.

Do bem e do mal. Todas, histórias fascinantes.

A mais famosa conta que em 1947,  em Roswell, uma cidadezinha perdida no deserto do Novo México, uma nave alienígena teria caído no areal.

Mortos, sobreviventes e os restos da fuselagem foram recolhidos por militares.

O caso foi inscrito  no livro dos grandes  mistérios. Evidências escondidas em bases secretas e arquivos subterrâneos.

Há 40 anos, na pequena Casimiro de Abreu a 140 kms do Rio de Janeiro, um senhor de aparência comum, vindo não se sabe de onde, com sotaque nordestino, anunciou a chegada próxima, de uma nave de jupiterianos que fariam os primeiros contatos com os terráqueos e suas autoridades.

O local previamente marcado, como se os visitantes dispusessem de GPS (que ainda não havia sido inventado em nossa dimensão), em uma fazenda, foi logo cedido, limpo e aplainado.

O prefeito preparou recepção oficial e o presente de boas vindas.

Sem ao menos saber se os hóspedes tinham o hábito da leitura, embrulhou em papel laminado festivo, uma enciclopédia. Inteira.

O adiamento do pouso, atribuído à invasão da área pelos curiosos, gerou frustração e quase acaba em pancadaria.                       

O profeta faleceu poucos meses depois, de complicações do diabetes.

Um nova data para a abortada visita nunca foi marcada.

O mundo não seria transformado a partir do país abençoado pelos deuses da espaçonave e bonito por natureza.

Maltratado, descuidado, superpovoado, cheio de conflitos e problemas no sistema de arrefecimento,  em trajetória errante e destino ignorado, o planetinha ainda desperta interesse nos outros mundos mais evoluídos.

Divisões culturais, religiosas e  outros interesses impedem que a mensagem clara e objetiva, que vem sendo transmitida há um ano, seja entendida.

Poucos lembram o que canta o adivinho Bob Zimmermann, há muito tempo.         

Está soprando no ar.

Que depois da pandemia, venha a bonança.

E uma vida mais simples e mais longa.

Em paz.

Blowin’ In The Wind -Bob Dylan – Lyrics

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