7 de maio de 2024
Política

RIO-SÃO PAULO

E9439116-B5E8-4690-B4EF-0128A072E306

Quando somente dos clubes das duas maiores cidades saiam as seleções brasileiras, era obrigatória a torcida pelos times dos craques.

Um apartheid no esporte bretão não deixava misturar os famosos com os pernas de pau que nem se apresentavam  nos palcos mais iluminados.

Passadas décadas e tantas reformulações táticas, ainda é calculado o número de torcedores à distância.

A eleição que ainda não acabou de ser dissecada por analistas políticos e esmiuçada pelos politiqueiros, está ressuscitando antigos duelos.

Atenções voltadas para o outro torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Quem já passou a régua na prima volta e gosta da fruta da perdição, procura um candidato remoto para chamar de seu.

O saldo do peneirão em vez de  facilitar, complicou mais ainda a chacrinha e a escolha na grande final de 29 de novembro.

Quem está acompanhando a movimentação de longe, vê que foi apontado o novo caminho que passa pelo movediço território das terras do centro.

A vez de  São Paulo ser gauche na vida, ainda não está tão próxima como cantam os menestréis em suas lives solidárias

O invasor das propriedades privadas amansou o espírito ocupador e conseguirá facilmente ser deglutido pelas esquerdas, incluída a caviar.

Morumbi e Paraisópolis continuarão lado a lado, divididos por um muro invisível.

Os vitoriosos de dois anos atrás, depois do corrosivo processo de autofagia, se quiserem participar do jogo, terão de chegar para a seringa da vacina chinesa e aceitar a convivência pacífica com os almofadinhas quatrocentões.

E de novo, vão juntando mais roupa suja pra lavar na próxima invernada.

No Rio, o avesso do avesso.

Armados até os dentes, os girondinos, milicianos, crentes  e simpatizantes, seguirão o pastor que não tem conseguido manter o rebanho ao abrigo das tormentas.

Órfã de candidatos, a esquerda ensaia uma aproximação encabulada ao inimigo do inimigo mortal.

Para livrar tanto encosto e afastar toda mandinga, nada que um  bom banho de arruda com sal grosso não resolva.

O recado das urnas foi dado e o portador não merece pancada.

Bola pra frente, sem esquecer que o jogo é de campeonato municipal.

A participação dos maiores líderes dos extremos, indetectável no período regulamentar, deverá continuar dispensável nos acréscimos.

O PT, desidratado e longe das verbas público-privadas, volta a ser mais um e terá que dar um trato nos antigos chavões.

Um bom começo, voltar a falar em união, depois de ter provado a amarga máxima que aesquerda só se une na cadeia’.

Sem partido, sem destino, desiludidos com os generais, os bolsominions se misturam ao exército de mercenários na esperança de chegarem ao rubicão.

É preciso estar atento para o desfecho desta festa.

Pode ser a gota d’água para 2022.

CB5D34FB-DA44-4668-B506-EF098DF24E38

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *