6 de maio de 2024
Nota

Rogério Marinho pede saída do Min Alexandre de Moraes dos processos de 08-01

O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta 4ª feira (24.jan.2024) que pediu ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Roberto Barroso, a saída do ministro Alexandre de Moraes à frente da condução dos inquéritos que envolvem os ataques do 8 de Janeiro.

Marinho afirmou que expressou “preocupação” com o “tom político” de Moraes sobre os ataques. Encontrou-se com Barroso por volta das 17h desta 4ª feira, acompanhado dos senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Marcio Bittar (União Brasil-AC).

“Nós acreditamos que ele [Moraes] deveria abrir mão do processo, até para que não haja no futuro nulidade quanto a esses processos”, declarou Marinho. 

Um dos argumentos do líder da Oposição é que o ministro Alexandre de Moraes, além de reiteradamente adotar “expressões políticas”, já disse ter sido ameaçado de morte e, portanto, deveria ser parte do processo –e não o condutor.

O senador afirmou também que expressou “inquietação” com o “padrão do STF de abrir inquéritos de ofício” e relembrou que o inquérito das fake news completará 5 anos em março.

“Acreditamos que é necessário o restabelecimento da democracia a partir do restabelecimento dos ditames do nosso corolário Judiciário e da nossa Constituição”, disse o congressista. 

Marinho afirmou que também conversou com o presidente do STF sobre a forma como foi conduzida a operação de busca e apreensão do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara.

Segundo o líder da Oposição, Barroso se prontificou a levar as preocupações mencionadas tanto ao ministro Alexandre de Moraes quanto aos demais integrantes da Corte.

DO TL 

Menos de 24 horas depois da visita, foi deflagrada a  operação Vigilância Aproximada  pela Polícia Federal com busca e apreensão no gabinete e endereços do deputado federal Alexandre Ramagen (PL).

As Buscas foram  pedidas pela própria Polícia Federal, com parecer favorável da PGR e autorizada, mais uma vez, pelo ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: Poder 360

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