2 de maio de 2024
Imprensa Nacional

Sem padrinho não há currículo que ande sozinho aos Tribunais …

toga Desde ontem a imprensa nacional de lupa em punho para descobrir tudo que abone e, principalmente que desabone o possível indicado para vaga do Ministro Celso de Mello, que se aposenta do STF neste mês de outubro. O desembargador Kássio Nunes Marques, que deve ser indicado por Jair Bolsonaro para o STF já saiu em campanha para ter seu nome aprovado no Senado. E diga-se de passagem não faz nada diferente de seus antecessores e ou pretensos colegas de disputa. Por mais velada que seja. Fato é que faz parte das regras do jogo. É assim o formato estabelecido pela Constituição Federal brasileira. Cabe ao presidente da República indicar e para isso não existem provas, concursos, nem aprovação de currículos. Portanto uma indicação política, feita por políticos, que tem rosto, nome, simpatias e antipatias. Quem chegou lá pode até parecer esquecer, mas também sabe que é assim. O presidente do STF, Ministro Luiz Fux foi um dos que não gostou da campanha contada em verso e prosa pela mídia nacional. Mas hoje o Estadão relembra apoios de peso que o ilustre Ministro contou para chegar lá. Dos atuais ministros do STF, foram poucos os que chegaram até a Corte sem um amplo leque de apoios. Fux, por exemplo, foi bancado por Sérgio Cabral, Delfim Neto, Antonio Palocci e José Dirceu. Edson Fachin foi apoiado por CUT, movimentos sociais, Igreja Católica, etc. O contraponto a eles é Rosa Weber. DO TL Pagão ou com padrinho não há que se registrar relação entre maus e bons julgadores, mais preparados ou não. Um silogismo que não se confirma .

One thought on “Sem padrinho não há currículo que ande sozinho aos Tribunais …

  • Ronaldo Duarte Caldeira

    Nos tribunais sem padrinho, nem processos andam

    Resposta

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