Sem padrinho não há currículo que ande sozinho aos Tribunais …
Desde ontem a imprensa nacional de lupa em punho para descobrir tudo que abone e, principalmente que desabone o possível indicado para vaga do Ministro Celso de Mello, que se aposenta do STF neste mês de outubro.
O desembargador Kássio Nunes Marques, que deve ser indicado por Jair Bolsonaro para o STF já saiu em campanha para ter seu nome aprovado no Senado.
E diga-se de passagem não faz nada diferente de seus antecessores e ou pretensos colegas de disputa. Por mais velada que seja.
Fato é que faz parte das regras do jogo. É assim o formato estabelecido pela Constituição Federal brasileira. Cabe ao presidente da República indicar e para isso não existem provas, concursos, nem aprovação de currículos.
Portanto uma indicação política, feita por políticos, que tem rosto, nome, simpatias e antipatias. Quem chegou lá pode até parecer esquecer, mas também sabe que é assim.
O presidente do STF, Ministro Luiz Fux foi um dos que não gostou da campanha contada em verso e prosa pela mídia nacional.
Mas hoje o Estadão relembra apoios de peso que o ilustre Ministro contou para chegar lá.
Dos atuais ministros do STF, foram poucos os que chegaram até a Corte sem um amplo leque de apoios. Fux, por exemplo, foi bancado por Sérgio Cabral, Delfim Neto, Antonio Palocci e José Dirceu.
Edson Fachin foi apoiado por CUT, movimentos sociais, Igreja Católica, etc. O contraponto a eles é Rosa Weber.
DO TL
Pagão ou com padrinho não há que se registrar relação entre maus e bons julgadores, mais preparados ou não. Um silogismo que não se confirma .
Nos tribunais sem padrinho, nem processos andam