Senador Jean Paul dispara contra PL: “trajetória errante e indefinida ideologicamente”

O assunto do feriadão é, sem dúvida, o cancelamento da filiação de Jair Bolsonaro ao PL de Valdemar da Costa Neto.

Tudo porque o presidente quer um casamento fechado, com fidelidade plena em todos os Estados do Brasil. Condição difícil de de ser concretizada com situações peculiares como São Paulo, Pernambuco e outros estados no Nordeste.

Filiação adiada, base aliada e oposição decidiram opinar pelas redes sociais.

Foi o caso do Senador Jean Paul Prates(PT), que fez uma análise crítica sobre o PL:

A anunciada filiação de Bolsonaro ao PL – que seria nada menos que o 10º partido de sua vida política — virou um minueto aos trambolhões. Pra quem pensa que isso é “problema do PL”, é bom lembrar que tratar partidos como currais de ocasião prejudica todo o sistema partidário.

Agora tem o dito pelo não dito, com a filiação suspensa e praticamente desmentida por Bolsonaro. Mas teve a “operação varredura” com o 02 apagando tuítes onde desancava dirigentes do PL; e o constrangimento dos integrantes sérios do partido, liberais de verdade, não de ocasião. 

O PL mudou até de nome, escondendo o termo “liberal” por uns tempos.

Em 2019, voltou à sigla original mas prosseguiu numa trajetória errante e indefinida ideologicamente, sob patrocínio dos capos da legenda, “uberizado” como ferramenta de arreglos políticos.

DO TL 

No Rio Grande do Norte, o PL de João Maia é tido como partido alinhado ao Governo de  Fátima Bezerra, do PT. 

Não só por João, que é irmão da senadora Zenaide Maia – eleita na dobradinha com Fátima – mas o cunhado Jaime Calado, secretário dos mais prestigiados no Governo estadual.

Mas também pelo PL na Assembleia.

Nunca demais lembrar que o deputado George Soares, do PL de Maia, era o líder do Governo Fátima até fevereiro deste ano. Ocupou a função por dois anos e segue na base governista.