SENADO DE TODOS
As favas contadas para a reeleição da Governadora levam os analistas políticos a ocupar seus tubos de ensaio com os prováveis candidatos ao Senado.
O placar previsto de WO já fez o adversário natural anunciar que prefere uma prefeitura na mão que duas derrotas seguidas, com o gol de honra anulado no interland do SuperHélioCâmara.
Se bem que o efeito minhoca prometia bons votos no Seridó, se a corda não tivesse sido toda usada na ascensão funcional do vice E se outro fosse, o doido de Caicó.
Desta vez, a semente quem não arrisca, não petisca, só poderá ser plantada pelo senador da lei seca.
Se antes, quem marcava presença no meio dos oito anos, nada tinha a perder no insucesso da majoritária, agora pode começar uma promissora carreira de um mandato só.
Na disputa da confortável cadeira da alta câmara, não é possível dizer que o Senador Gean possa confiar na garantia estendida e no alinhamento astral pra lá de promissor.
Os elementos do firmamento da política não mentem, mas as nuvens sempre mudam de posição, segundo observava o astrólogo Tancredo Neves.
O apoio de Fátima, turbinado por Lula livre, pra juntar votos com uma pá e a indiscutível vantagem de dois corpos que leva dos pangarés eleitos na raia da nova política, não devem ser menosprezados.
Écrivez, s’il vous plait.
O francês está on.
A disputa entre os dois ministros para ser o sobrinho favorito do capitão, com aparente prêmio de consolação, a barbada na câmara federal, não é equação de primeiro grau de fácil resolução.
A tradição já estabelecida de, um partido, um eleito, deverá ser mantida.
Repousam as dúvidas se antena de Wi-Fi e exame de DNA de paternidade de obras inacabadas, darão votos suficiente.
O grande tema, eleitor e cabo eleitoral já estão definidos.
Mais que as curvas dos gráficos de preferência dos institutos de pesquisas, o que poderá influenciar a decisão do voto será a posição da pandemia.
Controlada pela vacina ou ainda incerta pelas novas cepas e variantes.
O ambiente político está propício para novidades e o pasto bom pra criar zebra.
Trazida da linha de frente para explicar ao público leigo o comportamento da doença, conquistou espaço nas mídias sociais e ondas de rádio.
Compartilhou orientações e multiplicou pacientes em teleatendimentos enquanto costurava a roupa de guerreira.
Mais uma a buscar os votos dos potiguares.
A Dra Roberta Lacerda poderá ser a primeira senadora de origem médica, defensora de medicamentos sem comprovação científica nem nível de evidência 1A.
Em carreata, ela já botou o jaleco na rua.
Sua campanha precoce resgata a máxima do Majó Theodorico Bezerra: quem é coxo, parte cedo.
Dinarte Mariz dizia: “Pra se eleger se faz quaqué coisa”