Transgênicos & Transgêneros
Herbicida comum pode estar causando disforia sexual: Robert F. Kennedy Jr.
Em uma entrevista recente com Jordan B. Peterson, o candidato presidencial Robert F. Kennedy Jr. disse que acredita que muitas das causas da disforia sexual, principalmente em meninos, vêm da exposição a substâncias químicas. Em particular, ele mencionou o herbicida atrazina amplamente utilizado.
Kennedy observou que os “enormes níveis de depressão” observados nas crianças de hoje, bem como “muito da disforia sexual que estamos vendo” podem ser o resultado de produtos químicos tóxicos.
“Essas crianças estão nadando em uma sopa de produtos químicos tóxicos hoje, e muitos deles são desreguladores endócrinos”, enfatizou Kennedy.
Kennedy disse que um dos grandes problemas é a atrazina, que, segundo ele, pode ser encontrada “em todo o nosso abastecimento de água”. Ele passou a fazer referência a um estudo no qual sapos machos foram expostos à atrazina em um tanque, levando à sua castração química e feminização forçada.
Ainda mais preocupante, ele observou que o estudo descobriu que 10% dos sapos machos se transformaram em “fêmeas totalmente viáveis, capazes de produzir ovos viáveis”.
“Se está fazendo isso com sapos, há muitas outras evidências de que também está fazendo isso com seres humanos”, enfatizou Kennedy.
Kennedy se referiu ao trabalho liderado por Tyrone B. Hayes, professor de biologia integrativa da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Foi publicado em março de 2010 no Proceedings of the National Academy of Sciences.
O estudo observou que a atrazina é um dos pesticidas mais comumente usados no mundo, bem como o contaminante de pesticidas mais comumente detectado. Ele contamina o solo, a superfície e a água potável e pode viajar por meio de chuvas a mais de 620 milhas de seu local de aplicação.
Os Estudos anteriores mostraram efeitos adversos, incluindo hermafroditismo, redução do volume testicular e diminuição da testosterona. O herbicida também está associado tanto à desmasculinização quanto à feminização de anfíbios machos.
Os sapos machos foram expostos a 2,5 partes por bilhão (ppb) de atrazina começando quando eram girinos e continuando por até três anos depois de se metamorfosearem em adultos.
Noventa por cento dos machos expostos à atrazina pareciam machos, mas sofriam de testosterona deprimida, diminuição do tamanho da glândula reprodutiva, diminuição da produção de esperma, desenvolvimento laríngeo (vocal) feminizado, comportamento de acasalamento suprimido, espermatogênese reduzida e diminuição da fertilidade.
Fonte : Christie Praia, para o Epoch Health, em 17/06/2023.
TL Comenta:
O Atrazina é o segundo mais utilizado herbicida no Brasil, largamente empregado nas plantações de milho e soja.
Com a denúncia que pode contribuir para a “disforia sexual”, como ficam os ecologistas e identitários da cultura woke nestas terras tupiniquins?
