Transporte público no dia da eleição é preocupação para campanha do PT
Representantes da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniram ontem com o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir a reconsideração da decisão sobre a obrigatoriedade do transporte público gratuito no dia da eleição.
Antes do primeiro turno, Barroso disse que a gratuidade das tarifas para os eleitores é uma “boa ideia de política pública”, mas decidiu não obrigar as prefeituras a isentarem os passageiros.
O ministro determinou, no entanto, que o transporte fosse mantido em níveis regulares.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o deputado Rui Falcão (PT-SP) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), coordenadores da campanha petista, e advogados do grupo Prerrogativas foram ao ministro para tentar reverter a decisão a tempo do segundo turno.
A campanha petista acredita que a medida pode ajudar a diminuir a abstenção.
O grupo sugeriu três pontos como alternativa: 1) garantir que prefeitos e concessionárias que queiram oferecer transporte gratuito não sejam alvo de punições, como ações de improbidade ou eleitorais; 2) possibilitar o uso de ônibus escolares para transporte; 3) garantir requisição de transporte nas zonas rurais.
O encontro no STF durou cerca de uma hora. O gabinete de Barroso informou que ele se comprometeu a analisar os pedidos “com a brevidade possível”.
Fonte:Estadão
DO TL
No Rio Grande do Norte a preocupação também é uma realidade .
Na capital, a Prefeitura estabeleceu reforço da frota com uma tarifa social no primeiro turno, cobrando 50% do valor da passagem e deve repetir o formato no segundo turno.
Mas no interior ainda há uma incógnita até porque sem eleição para governo e deputado a inércia dos administradores já é uma grande ferramenta para quem não tem interesse que o eleitor mais pobre chegue às sessões eleitorais.