Última live de Bolsonaro: “Não tem tudo ou nada. Inteligência. Acabou.”
Em uma live de despedida, o presidente Jair Bolsonaro (PL) condenou a tentativa de um ato terrorista em Brasília, criticou a montagem do governo Lula (PT), repetiu o discurso de perseguido, ensaiou uma fala como líder da oposição e defendeu os atos antidemocráticos pelo país.
Mas fez o que o Brasil espera há dois meses, reconheceu a derrota:
Não vamos achar que o mundo vai acabar dia 1 de janeiro.
Vamos para o tudo ou nada. Não. Não tem tido ou nada. Inteligência. Acabou.
Bolsonaro ficou com os olhos marejados ao falar dos limites de sua caneta.
No mesmo pronunciamento, disse ter feito o possível pela reeleição, criticou os nomes indicados para o ministério de Lula e repetiu o discurso de que teria sido perseguido por imprensa e Judiciário ao longo de seus quatro anos de mandato.
O presidente não falou sobre seu futuro próximo, nem sobre possível viagem para os Estados Unidos nos próximos dias.