Um efeito colateral inesperado do uso de máscaras
A peça da indumentária unissex para todas as idades, que já estava fora das coleções da moda primavera-verão pode voltar com força total, de novo, obrigada seu uso pelos comitês de assessoramento científicos que certamente serão reabilitados.
O surgimento de uma nova cepa da COVID-19 em alguns países do hemisfério norte, reacendeu a polêmica sobre a eficácia das máscaras faciais para conter a doença de transmissão respiratória.
Desta vez,as máscaras já encontram contestações baseadas em trabalhos científicos.
No Brasil, pouco se tem falado no assunto.
Usuários de máscaras COVID podem ser expostos a produtos químicos tóxicos, diz estudo
Maria Gillis, em 29/08/2023
A decisão de usar máscara está se tornando uma questão polêmica nos Estados Unidos, à medida que o país observa um aumento no número de casos e carrega a chegada de uma nova variante do COVID, EG.5. A questão de saber se deve ou não impor o mascaramento está mais uma vez a permear o tecido da sociedade à medida que os mandatos voltam a surgir.
Alguns proclamaram as máscaras como o padrão ouro de equipamento de proteção contra a COVID-19.
No entanto, elas podem estar causando mais problemas do que o esperado.
Os resultados de um estudo publicado no Journal of Ecotoxicology and Environmental Safety em maio indicaram que as máscaras representam riscos significativos para os usuários devido às toxinas emitidas pelas coberturas faciais justas.
Pesquisadores da Coreia do Sul mediram o número e a concentração de compostos orgânicos voláteis (COV) emitidos por diversas máscaras diferentes, incluindo máscaras de algodão e máscaras KF94 – um tipo popular de máscara descartável semelhante à máscara N95.
Quatro tipos de VOCs foram detectados em máscaras KF94 em concentrações 22,9–147 vezes maiores em comparação com outras máscaras compostas por tecidos como algodão. O número total de partículas de COV foi 14 vezes maior que o das máscaras de algodão. Em algumas máscaras KF94, os números atingiram um limiar suficientemente elevado para representar um risco grave para a saúde humana.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), os VOCs são produtos químicos produzidos pelo homem que podem evaporar à temperatura ambiente e são frequentemente “usados e produzidos na fabricação de tintas, produtos farmacêuticos e refrigerantes”.
Inalá-los pode causar o seguinte:
Irritação nos olhos, nariz, náuseas, danos ao sistema nervoso central e outros órgãos, câncer (alguns casos em animais e casos suspeitos em humanos).
