Um exemplo para o faroeste caboclo
A apropriação de terras de Biden prejudica os trabalhadores
Editorial do Washington Examiner, em 14/06/2023
O condado mais desigual dos Estados Unidos não fica em Nova Iorque ou na Califórnia.
Na verdade, fica no coração do país do viaduto, Condado de Teton em Wyoming, para ser exato.
Atraídos pelo Grand Teton National Park e pela área de esqui de Jackson Hole, pessoas ricas se aglomeraram lá, comprando terras e construindo enormes casas luxuosas.
Mas eles não se contentaram simplesmente em desfrutar de sua própria propriedade.
O fascínio do Condado de Teton é seu ambiente natural intocado, e os novos residentes fizeram tudo ao seu alcance para limitar o desenvolvimento residencial próximo a eles, aumentando os custos de moradia e forçando os residentes de classe média a se mudarem.
As únicas pessoas que sobraram são os ricos em suas grandes casas e uma classe pobre de inquilinos, muitos deles empregados e estrangeiros. Daí os maiores níveis de desigualdade de renda no país.
O que os ultra-ricos fizeram com o condado de Teton, o presidente Joe Biden e os democratas querem fazer com o resto do país.
Na semana passada, a Secretária do Interior, Deb Haaland, colocou uma moratória de 20 anos em todos os arrendamentos de petróleo, gás e mineração em um raio de 16 quilômetros do Parque Histórico Nacional da Cultura do Chaco, no Novo México, rejeitando os apelos da Nação Navajo para aprovar um amortecedor menor, de 5 milhas.
“O testemunho recente no Congresso da Secretária Deb Haaland mostrou sua falta de compreensão do enorme custo para uma comunidade nativa americana desfavorecida”, disse a presidente da Western Energy Alliance, Kathleen Sgamma, em um comunicado.
Apesar de suas alegações de que os direitos energéticos dos navajos seriam protegidos, ela não conseguiu garantir o acesso a esses minerais.
De que servem os direitos se a Secretaria do Interior isola suas terras e você não pode acessaro seus recursos?
A decisão de Haaland de negar o desenvolvimento econômico dos navajos em sua comunidade é a última peça do plano do governo Biden de colocar 30% de todas as terras nos Estados Unidos fora dos limites até 2030.
Anunciado durante sua primeira semana no cargo, a política “30×30” de Biden busca “enfrentar as crises interconectadas do clima e da biodiversidade e promover a justiça ambiental.”
Aparentemente, a ideia de “justiça” de Biden significa negar às comunidades rurais pobres a capacidade de se desenvolver.
Além de proibir a extração econômica de petróleo, gás e minerais no Novo México, Biden fechou a mineração de níquel e cobalto em Minnesota e proibiu todos os novos arrendamentos de petróleo e gás em terras de propriedade federal.
Com 30% de todas as terras bloqueadas, de onde os EUA vão obter os minerais críticos e a energia necessária para alimentar a economia e defender a nação?
A administração Biden não tem respostas.
Questionado pelo deputado republicano Ryan Zinke, “Você está ciente de que a China controla a cadeia de suprimentos de minerais críticos que são essenciais tanto para o mundo [dos veículos elétricos] quanto para a defesa?”
Haaland só conseguiu responder de forma fraca:
“Obrigado por essa informação”.
Quando Zinke continuou, perguntando: “Você está ciente, por vários estudos, que para satisfazer os requisitos atuais de [veículos elétricos] e minerais críticos para a defesa, seria necessário um aumento de 2.000% da mineração por 20 anos?”
Mais uma vez, Haaland só pôde oferecer:
“Obrigado pela informação”.
A natureza pode ser bela, e parte dela deve ser deixada intocada.
Os Parques Nacionais de nossa nação são inestimáveis.
Mas também há um custo para reservar terras para preservação.
As pessoas precisam de lugares para morar.
Precisamos de minerais para construir eletrônicos.
Nossa economia não pode funcionar sem petróleo e gás natural.
Essas coisas exigem terras em desenvolvimento.
Quando você restringe o uso da terra, você torna todas essas coisas mais caras. Deixar de lado uma porcentagem arbitrária como “30%” não é justiça para as famílias da classe trabalhadora que precisam de energia barata e lugares para morar.
TL comenta:
Vai vendo isso aí, Brasil …
