28 de abril de 2024
ComportamentoHistória

Uma história de índio. Quando o RN tinha índio de verdade

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Hoje completa 387 anos que o Rei de Portugal, Felipe IV, por uma Carta Régia, concedeu a Felipe Camarão um brasão de armas e o nomeou Capitão-mor de todos os índios do Brasil.

Com isso, todos os índios do RN, de acordo com o acordo firmado com o índio Potí/Felipe Camarão, adotaram nomes portugueses e se converteram a religião católica provocando a integração com os colonizadores portugueses, com todos os direitos e deveres.

OS NOVOS ÍNDIOS

No terceiro milênio o RN testemunha um movimento contrário, formado por pessoas que tentam restabelecer a própria identidade como índios, incentivado por professores da UFRN, interessados em justificar a instalação de uma Delegacia da Funai no RN, denominando de “aldeais” a área onde vivem, e agrupados em entidades da sociedade dos brancos e uma categoria de “índios” – os “não aldeados” – que tem vida independente do grupo.

No momento atual ser irou uma profissão, tornando-se pensionistas do governo.

HISTÓRIA DE ÍNDIO

Filipe Camarão (1591-1649) é Herói da Insurreição Pernambucana, “Capitão-Mor do índios”, “Dom Filipe”, “Cavaleiro da Ordem de Cristo” e “Fidalgo”, títulos que recebeu do rei, por lutar na defesa do território brasileiro, contra o ataque dos inimigos.

Nasceu no Rio Grande do Norte, no ano de 1591. O índio “Poti”, foi batizado pelo padre Dionísio Nunes, com o nome cristão de Antônio, depois, ao seu nome, foi acrescentado Filipe, em homenagem ao rei da Espanha e Portugal. No dia 4 de de junho de 1612, o índio Antônio Felipe se casa com Clara Camarão.

VOLUNTÁRIO DA PÁTRIA

Filipe Camarão foi um dos primeiros voluntários a se apresentar ao Governador Geral do Brasil, o português Matias de Albuquerque, no Arraial do Bom Jesus, para participar das lutas em defesa do território brasileiro. Em 1633 recebeu do rei Filipe IV da Espanha, a patente de “Capitão Mor dos índios”. Em 1635 recebe o tratamento de “Dom” e a comenda de “Cavaleiro da Ordem de Cristo”, tornando-se “Fidalgo”.

Antônio Filipe Camarão faleceu no Recife, Pernambuco, no dia 24 de agosto de 1649.

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