Você já ouviu falar em “terramação”?
Que ninguém ficará para semente, não há quem duvide.
Os norte-americanos que também sabem disso, agora querem ficar pra adubo.
Tudo em função do meio ambiente e a permanência dos nossos trinetos no planetinha Terra.
Se a prática for absorvida, a profecia bíblica estará sendo cumprida, de forma politicamente correta.
“Com o suor do teu rosto,
comerás o teu pão,
até que voltes à terra,
visto que dela foste tirado;
porque és pó,
e ao pó voltarás”.
Gênesis 3:19
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, aprova projeto de lei para legalizar a compostagem humana após a morte.
Jacob M. Thompson para o WinePress em 3/1/2023
Para encerrar 2022, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, sancionou uma lei que permite que os corpos sejam transformados em composto, um processo conhecido como “redução natural” e “terramação”.
Nova York agora se torna o sexto estado dos EUA a permitir esse processo, que primeiro inclui Washington, Colorado, Oregon, Vermont e Califórnia. O projeto de lei, foi aprovado no senado estadual em junho e só agora finalmente chegou à mesa do governador.
O WinePress relatou esse processo duas vezes no ano passado: uma, cobrindo a primeira terramação registrada no Colorado e a outra, na legalização na Califórnia.
O processo normalmente envolve colocar o cadáver em um caixão biodegradável com camadas de alfafa, palha e lascas de madeira para ajudar na decomposição. Quando o processo estiver concluído, o solo pode então ser usado.
“Tudo o que pudermos fazer para manter as pessoas longe de formas de concreto, caixões sofisticados e embalsamamento, devemos fazer e apoiar.” afirmou Michelle Menter, gerente da Greensprings Natural Cemetery Preserve, no centro de Nova York.
Menter disse que sua empresa consideraria fortemente o método.
“A cremação usa combustíveis fósseis e o enterro usa muita terra e tem a questão do carbono.”
Para muita gente, ser transformada em terra que pode virar jardim ou árvore é algo impressionante” é a opinião de Katrina Spade, fundadora da Recompose, uma casa funerária verde em Seattle que oferece compostagem humana.
Hochul recebeu oposição e apoio para aprovar a legislatura, informou o The Valley Voice.
A Conferência Católica do Estado de Nova York implorou a seus seguidores que forçassem Hochul a vetar o projeto de lei, argumentando que o processo “não oferece o respeito devido aos restos mortais”.
“Um processo perfeitamente adequado para devolver restos vegetais à Terra não é necessariamente adequado ao corpo humano”, foi o que declarou Dennis Poust, diretor executivo da organização, em um comunicado.
O coletivo de arte Ordem da Boa Morte convocou a governadora a assiná-lo e fez posts comemorativos via Twitter.