Meu Bafômetro do Carnatal
Durante todos os dias de Carnatal, maior carnaval fora de época do Brasil, policiais do 1º Distrito do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (1º DPRE/CPRE) realizaram a ‘Operação Zero Álcool” no entorno do evento. A Lei Seca é completamente necessária, mesmo com o enorme engarrafamento causado na Avenida Prudente de Morais, devido à falta de intensivo policial insuficiente para a demanda de motoristas.
Neste domingo (04) não foi diferente. E novamente teve a blitz na Av. Prudente de Morais, onde entre os 612 testes de alcoolemia, dois deles foram com o editor deste blog, por um fato inusitado: o primeiro teste acusou 0,9 mesmo sem eu ter ingerido nenhum tipo de bebida alcoólica.
Após isso, estacionei meu veículo e procurei o coordenador, Tenente Isaac, que me atendeu de maneira respeitosa e educada, a quem reafirmei não ter consumido álcool. Ele questionou se eu tinha usado antisséptico bucal, o que não foi o meu caso, mas fiz uso nas mãos de álcool em gel e posso ter passado a mão nas proximidades da boca, o que teria sido possivelmente identificado no aparelho.
Fato é que repeti o teste do bafômetro em outro aparelho e deu 0,0. Me dando o direito de seguir para casa tranquilamente. E aí me restou a dúvida: o índice de álcool foi pelo uso do gel antisséptico nas mãos (podendo ter passado na boca) ou será que o aparelho de bafômetro estava com algum problema?
Detalhe 1: Na noite deste domingo, três motoristas foram conduzidos à Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal por estarem dirigindo seus veículos com o nível de álcool acima do permitido e terem se submetido ao exame do etilômetro.
Detalhe 2: A operação também autuou cinco motoristas administrativamente, registrou três recusas ao exame de alcoolemia e confeccionou quatro autos de infração contra pessoas que foram flagradas com veículos sem serem habilitadas.
