26 de abril de 2024
Opinião

Fátima Bezerra sai de casa para mostrar que Governo trabalha contra Coronavirus

Em quatro meses de combate ao Coronavirus no Rio Grande do Norte há mais do que curvas de contágio, transmissão e ocupação de leitos a serem vistas no horizonte.

Há mudanças de posturas políticas e administrativas  a serem observadas. Um exemplo claro é o da Governadora Fátima Bezerra.

Nos três primeiros meses  de pandemia, ninguém mais do que ela obedeceu o Isolamento Social e cumpriu um lockdown voluntário, se impondo agenda apenas virtual – e constante – com sua equipe, demais Poderes e classes produtoras do Estado.

A assessoria justificava que a Governadora é do grupo de risco por ter mais de 60 anos, histórico de ex-fumante e, portanto, merecia mais cautela no quesito prevenção.

Enquanto o recolhimento era incontestável, o aumento de infectados, a pressão por leitos em na Grande Natal e na região Oeste do RN foi se agravando.

Os municípios tentando fazer o dever de casa com prefeitos no front, nas redes sociais sob o olhar de uma  população assustada.

O Rio Grande do Norte ganhou páginas e telas nobres do jornalismo brasileiro com filas de pacientes não atendidos, colapso na rede estadual, pessoas morrendo nas filas por uma UTI. Foram dez dias consecutivos no Jornal Nacional.

E a Governadora? #Emcasa,  com seus assessores em coletivas diárias pedindo às pessoas para ficarem em casa também. Foram dias e dias de abertura de leitos sendo adiadas para “próximas semanas”,  filas aumentando e o potiguar … adoecendo. Por outro lado, não se via  aqui números discrepantes  de contágio, se comparados a outros estados do Nordeste do país.

Pelo contrário. Enquanto o RN contabiliza hoje 39.524 casos confirmados, a Paraíba tem 60.784, Alagoas 43. 330, Ceará 136.786.

Mas esses Estados não tiveram o caos repercutido e ampliado como  o RN, por quê? Terá sido  má vontade da imprensa potiguar e nacional ? Evidentemente que não..

Temos que fazer a mea-culpa necessária para constatar o obvio; perdemos tempo, demoramos a ter os primeiros resultados da ampliação necessária na combalida rede hospitalar.

Agora, de patinho feio a cisne lindo do Nordeste;  o RN é o único com curva em queda, número de ocupação de leitos em declínio  e taxa de transmissão controlada em patamar aceitável.

Coincide com o momento que a Governadora sai da toca, passa a ser presença mais frequente nas entrevistas coletivas e tenta ganhar o tempo perdido para mostrar trabalho e resultados.

Sim, eles existem!!

E foram imprescindíveis para essa mudança de patamar na geografia brasileira do Coronavirus. Hoje, são 510 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, sendo 281 UTIs e 229 clínicos e de estabilização.

Hoje, a secretária de Comunicação do Estado, Guia Dantas usou suas  redes socais para falar sobre as conquistas atuais e expor esse sentimento de que o Governo Fátima, até agora, vem perdendo a guerra perante a opinião publica:

 Sem publicidade, passamos meses literalmente “apanhando” por uma suposta ineficiência do estado, um discurso fabricado que se ancorava no fato de o #GovernoDoRN não implantar um hospital de campanha. Ora bolas, foi estabelecida uma rede de hospitais regionalizada em todo o RN.

A “suposta” ineficiência não é tão subjetiva quanto possa parecer, é real e tem rostos, nomes.

Agora, uma nova fase, o Governo do Estado – com atraso –  se alia ao trabalho iniciado pelas Prefeituras e faz a diferença nos resultados. A união de esforços tão exitosa em outros estados da federação chega por aqui, apesar dos pesares.

Que  este novo momento venha pra ficar. Que as boas notícias sejam crescentes e constantes…

One thought on “Fátima Bezerra sai de casa para mostrar que Governo trabalha contra Coronavirus

  • observanatal

    Bastou um incentivo do prefeito Álvaro Dias para a governadora deixar de ser do grupo de risco e dar as caras?

    Ora bolas, secretaria Guia Dantas!, quem primeiro brigou e insistiu pelo hospital de campanha do Governo do RN foi o Governo do RN!

    Demorou, mas o Governo procurou os prefeitos, que achava não ter importância. Tem, não é?

    Resposta

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