Um assassinato que mudou a política do RN
Hoje completa 85 anos anos de um episódio policial que mudou a política do RN Placa na Fazenda Ingá.
Em 13 de fevereiro de 1935 a exaltação política motivou o “brutal assassinato” do agrônomo Otávio Lamartine de Faria, por saldados da Policia Militar do Estado, comandados pelo Tenente Oscar Martins Rangel, em sua Fazenda “Ingá”, do município de Acari (RN), mesmo estando a vitima munido de habeas-corpus, e em presença de esposa e filhos menores.
O funesto acontecimento trouxe conseqüências desastrosas ao governo de Mário Câmara, ante a revolta do povo que o derrotou nas urnas, quatro dias após. Partidário de Lamartine também responsabilizaram o Chefe de Polícia, Café Filho.
Otávio Lamartine era filho do ex-Governador Juvenal Lamartine de Faria. Formado pela Escola Agrícola de Lavras-MG, sendo laureado com prêmio estudo de especialização na Universidade de Geórgia (EE.UU) em 1925. Foi Diretor do Serviço de Algodão do RN– 1928/1930.
O episódio ocorreu em 13 de fevereiro e não no dia 16. Ademais, o tenente Rangel estava preso em Recife e Café Filho e o interventor o trouxera para que ele perseguisse os opositores. Culpar a polícia é fácil, mas o ato foi unilateral do Tenente Rangel a serviço da ditadura Vargas.