2 de maio de 2024
Poder

Assembleia apoia reivindicações dos vigilantes privados

Na audiência pública para debater a integridade física dos vigilantes privados no RN, realizada na manhã desta sexta-feira (3) no auditório da Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Motta (PSB) afirmou que, pela sua importância o tema voltará a ser abordado na Casa, desta vez no plenário. O parlamentar disse que é preciso unir esforços políticos em torno da aprovação do Estatuto da Segurança, que tramita na Câmara Federal.

“Não podemos pensar em segurança sem considerar o importante papel exercido pelos vigilantes privados, numa atuação complementar ao aparato público. Por isso, estamos trazendo para a nossa Casa esse debate. Muitas das reivindicações da categoria dizem respeito ao projeto em tramitação no Congresso Nacional, o Estatuto da Segurança Privada”, afirmou Ricardo Motta.

O parlamentar citou dados da Comissão Independente para Assuntos de Segurança Privada (CIASP-RN), como os 86 atentados registrados contra vigilantes, que resultaram em três vítimas fatais. Em 2016 já se somam 34 atentados, incluindo quatro agentes feridos gravemente e um vigilante morto em serviço. “Acrescentamos a estes dados, a ocorrência dessa semana, quando registrou-se um assalto a um carro forte por homens encapuzados e usando coletes da Polícia Civil, no estacionamento do supermercado Hiper Bompreço, na Avenida Prudente de Morais, em plena luz do dia”, disse o parlamentar.

O governo não enviou representantes para o debate e os participantes criticaram a ausência. A audiência contou com a presença do procurador do Ministério Público do Trabalho no RN, Luís Fabiano Pereira; do deputado federal Rafael Motta (PSB); do vereador Sandro Pimentel (PSOL), representando a Câmara Municipal de Natal, do coordenador geral da Comissão Independente para Assuntos de Segurança Privada, Alexandre Bispo e do representante do Sindicato das Empresas de Vigilância Privada do RN (SINDESP/RN), Edmilson Pereira de Assis, que também é vice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Vigilância (FENAVIST).

Foto: Eduardo Maia

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