28 de abril de 2024
Política

Diferente do MDB, PR e PSDB, o PSD ameaça dissidentes com falta de legenda para disputa eleitoral

Em um cenário político-eleitoral confuso e embaraçado, a eleição de 2018 no RN caminha a passos largos para um grande número de dissidentes internamente entre os partidos.

No MDB, o deputado estadual Nelter Queiroz, que disputará a reeleição, deverá apoiar o governador Robinson Faria (PSD). Mas terá a legenda para a sua candidatura.

Indo para o PR de João Maia, se for para Robinson, terá um problema em Assu, não conseguindo unir no mesmo palanque, o deputado George Soares e o ex-prefeito Ivan Júnior. Em Mossoró, deverá ocorrer o mesmo choque entre os empresários Tião Couto, Jorge do Rosário e a prefeita Rosalba Ciarlini (PP), seja no palanque de Robinson ou do governadorável Carlos Eduardo (PDT). Mas democrático que é, João Maia entende desde já as situações locais.

Passando pelo PSDB, aí o número de dissidentes será ainda maior se o partido for mesmo apoiar a reeleição de Robinson. O deputado federal Rogério Marinho e os deputados estaduais Tomba Farias, Raimundo Fernandes, Gustavo Fernandes e Larissa Rosado poderão estar no palanque de Carlos Eduardo. Mas o partido se comprometeu com todos, desde as recentes filiações, que respeitará a situação de cada um.

Aí chega no PSD, o partido do governador e do filho, o deputado federal Fábio Faria. Diferente dos já citados acima, esse ameaça não dar legenda a um dissidente que já surgiu: o deputado estadual Jacó Jácome, se o seu pai, deputado federal Antônio Jácome (Podemos), for disputar o Senado na chapa de Carlos Eduardo. Cadê o diálogo e política “nova” tão pregados por Robinson?