30 de abril de 2024
Mundo

Itália endurece restrições para conter alta da covid-19; E França pode impor mais restrições

Da Agência Brasil

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, impôs nesta terça-feira (13) novas restrições a reuniões, restaurantes, esportes e atividades escolares numa tentativa de desacelerar o crescente aumento nas infecções pelo novo coronavírus.

O decreto do governo, publicado após vários dias com versões do texto e especulações de ministros sobre as medidas a serem adotadas, entrará em vigor em 24 horas e terá duração de 30 dias.

Ele proíbe festas em restaurantes, clubes ou a céu aberto e recomenda enfaticamente que as pessoas não façam festas em suas casas ou recebam mais de seis convidados por vez. Casamentos e outras cerimônias não podem ter a presença de mais de 30 pessoas.

O decreto aconselha firmemente o uso de máscaras, que já é obrigatório ao ar livre e em prédios públicos, dentro de casa quando membros de fora da família estiverem presentes.

Restaurantes e bares podem ficar abertos até meia-noite para serviço de mesa, mas não podem servir pessoas de pé, dentro ou fora do estabelecimento, depois das 21h.

Esta medida visa inibir as grandes aglomerações do lado de fora de bares, apontadas como uma das responsáveis pela alta recente no número de infecções.

O número diário de novos casos de coronavírus na Itália dobrou na semana passada, chegando a 5 mil na sexta-feira (9) pela primeira vez desde março e se aproximando de 6 mil no sábado. O número caiu significativamente nos dois últimos dias, mas normalmente sobem na segunda metade da semana.

França

O presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniu com ministros de gabinete nesta terça-feira (13) para debater possíveis restrições adicionais para enfrentar uma segunda onda do novo coronavírus que atinge o país.

A França, como os vizinhos Reino Unido e Espanha, luta para descobrir como desacelerar a disseminação do vírus e aliviar a pressão sobre um sistema de saúde novamente sobrecarregado, enquanto mantém a economia de US$ 2,71 trilhões ativa e protege os empregos.

O país relatou mais de 1.500 pacientes de covid-19 em unidades de tratamento intensivo UTIs) nessa segunda-feira (12), um nível que não era visto desde o fim de maio.

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