3 de maio de 2024
Cotidiano

Padre Gleiber: um feliz filho de Deus

Desde a última terça-feira (05) que circulava nas redes sociais o vídeo de Padre Gleiber Dantas de Melo participando do almoço da nossa avó, a Senhora Sant’Ana, transcorrido no último domingo (03), na Ilha, em Caicó.

Ao assistir, logo vi que se tratava de um Filho de Deus sendo feliz.

Em Praça Pública. Nada de errado. E nada a esconder.

Caicoense que sou, conheço Padre Gleiber e todas as pessoas que aparecem no vídeo.

Pessoas de bem.

Padre Gleiber tem um estilo único de ser e exerce o sacerdócio de maneira inquestionável.

Ganhou o Brasil quando fazia o leilão em Florânia no balanço de uma rede.

Atua em nossa Caicó e anda pelas ruas cantando em sua bicicleta.

Em 08 de setembro de 2021, o Papa Francisco se referiu a Carta de São Paulo aos Gálatas em uma catequese. E lembrou a profunda unidade que existe entre todos os batizados, qualquer que seja a sua condição. “As diferenças e os contrastes que criam separação não deveriam existir entre os fiéis em Cristo”, acrescentou o Papa.

Continue sendo você, Padre Gleiber. Sendo feliz e transbordando alegria.

E como disse mais uma vez o Papa Francisco:

“A nossa vocação é tornar concreta e evidente a chamada à unidade de toda a raça humana. Tudo o que exacerba as diferenças entre as pessoas, muitas vezes causando discriminação, tudo isto, perante Deus, já não tem qualquer substância, graças à salvação realizada em Cristo. O que conta é a fé que age seguindo o caminho da unidade, indicado pelo Espírito Santo. A nossa responsabilidade consiste em percorrer decisivamente este caminho da igualdade. Mas a igualdade que é sustentada pela redenção de Jesus.”

Carta de Monsenhor Walfredo Gurgel a Dinarte Mariz

“Sobre o Vídeo”, foi a nota bem escrita por Padre Gleiber após a repercussão do vídeo.

O sacerdote finalizou dizendo o seguinte: “Depois da minha autocrítica, eu só quero a amizade das pessoas que fizerem críticas – justas ou injustas. É vivendo e aprendendo. Nesse caso, indico a leitura da carta que Monsenhor escreveu a Dinarte Mariz, em 02 de setembro de 1945”.

Muitos leitores vieram me perguntar o que diz a carta.

Eis:

“Como sacerdote e como simples cidadão, sempre condenei a absorção da pessoa humana pelo Estado, o que constitui a essência nos regimes totalitários. Sobre pretensas atividades quinta-colunistas, pelas quais fui chamado a comparecer perante a polícia do Dr. Getúlio Vargas, você está enganado. A Política era do Dr. Rafael Fernandes, seu correligionário, e o motivo não era quinta-colunista, como você bem sabe. Você fala, ainda, sobre recomendações do Exmo. Sr. Bispo aos vigários, por mim desrespeitadas. Neste particular, só ao Sr. Bispo tenho de prestar contas das atitudes que assumir, e não a leigos que se dizem católicos e não praticam a Religião. Diz você que tenho feito campanha política no Ginásio Seridoense. Você, mais uma vez, está mal-informado. Um dia reconhecerá ser falsa e injusta esta acusação leviana contra minha humilde e desinteressada colaboração à obra educacional da mocidade da nossa terra”. 

Padre Gleiber – Foto: Reprodução Suerda Medeiros